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Confiança empresarial alemã sobe pelo 6o mês seguido

Por Da Redação
20 abr 2012, 08h50

BERLIM, 20 Abr (Reuters) – A confiança empresarial alemã subiu inesperadamente em abril pelo sexto mês consecutivo, em um sinal de que a maior economia da Europa continua a ultrapassar rivais e ignorar persistentes preocupações sobre a crise da dívida da zona do euro.

O instituto Ifo, de Munique, disse nesta sexta-feira que seu índice de clima de negócios, baseado em uma pesquisa mensal com cerca de 7 mil companhias, avançou para 109,9 em abril, de 109,8 em março, atingindo seu nível mais alto desde julho do ano passado.

Economistas consultados pela Reuters tinham previsto ligeira queda para 109,5.

“O impacto da última onda da crise do euro na confiança empresarial alemã permanece pequeno”, disse Christian Schulz, do Berenberg Bank. “A força fundamental da economia continua a prevalecer sobre preocupações externas.”

O euro subiu para uma máxima da sessão contra o dólar e os futuros dos bônus alemães apagaram os ganhos diante dos números, que vieram dias depois que outra medida sobre a confiança alemã, do instituto Zew de Mannheim e observada com atenção, subiu para seu nível mais alto em quase dois anos.

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A crise da dívida da Europa, que já dura dois anos e meio, parecia estar diminuindo nos primeiros meses de 2012, mas preocupações sobre as finanças das grandes economias, como Espanha e Itália, têm inquietado os mercados nas últimas semanas.

O declínio do impacto das enormes injeções de liquidez do Banco Central Europeu (BCE) trouxe a atenção do investidor de volta para a fraqueza do setor bancário e para as dificuldades em implementar reformas no sul da Europa, onde algumas economias estão mergulhadas em recessão profunda.

O economista do Ifo Klaus Wohlrabe disse à Reuters que a recente turbulência do mercado relacionada à Espanha e à Itália ainda não se refletiram no relatório de abril, levantando a perspectiva de um enfraquecimento nos próximos meses.

Ele disse, porém, que a demanda dos grandes países de fora da zona do euro por produtos alemães, como Estados Unidos e China, puxará o crescimento das exportações nos meses à frente.

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A economia alemã se recuperou fortemente da crise financeira global de 2008-2009, com o crescimento interrompido apenas por uma contração de 0,2 por cento no último trimestre de 2011, quando preocupações sobre a crise do euro pesaram sobre as exportações e o consumo privado.

Muito economistas agora acreditam que isso foi transitório, e que a Alemanha evitará uma recessão, geralmente definida como dois trimestres consecutivos de contração.

Os principais institutos econômicos da Alemanha, cujas previsões formam a base para as projeções do governo, na quinta-feira revisaram para cima suas previsões para o crescimento em 2012, projetando uma expansão de 0,9 por cento. Para o próximo ano, eles esperam crescimento de 2 por cento.

(Reportagem de Noah Barkin e Sarah Marsh, reportagem adicional de Stephen Brown, Alice Baghdjian, Erik Kirschbau e Elisa Odonne)

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