Confiança do setor de serviços cresce em dezembro, mas termina ano em patamar baixo
Indicador fechou o quarto trimestre com nível médio de 100,9 pontos, o segundo menor resultado da série histórica, iniciada em junho de 2008
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 1,3% em dezembro na comparação com novembro, para 101,01 pontos, reflexo da melhora das avaliações sobre o momento atual. No mês passado, o indicador havia marcado o menor nível (99,8 pontos) desde o início de sua série histórica, em junho de 2008, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da pequena melhora no fim do ano, o indicador fechou o quarto trimestre com nível médio de 100,9 pontos, o segundo menor resultado da série histórica, iniciada em junho de 2008. O resultado ficou atrás apenas do primeiro trimestre de 2009 (100,4 pontos).
Leia também:
Confiança da indústria recua 1,5% em dezembro, mostra FGV
Confiança do setor de serviços atinge o menor nível histórico
O avanço de 2,5% no Índice de Situação Atual (ISA-S) na passagem de novembro para dezembro foi puxado pelo aumento de 5,4% do Indicador de Situação Atual dos Negócios. A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boa passou de 11,6% para 13,8%, enquanto o montante que avalia esse aspecto como ruim declinou de 31,6% para 29,5%.
Por sua vez, o Indicador de Volume de Demanda Atual recuou 0,8%, com diminuição da proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte de 7,4% para 5,9%. A parcela das que o avaliam como fraco também caiu, mas em menor magnitude, de 34,8% para 33,9%.
Já a melhora de 0,6% no Índice de Expectativas (IE-S) entre novembro e dezembro foi determinada pela alta de apenas um de seus dois componentes: o Indicador de Tendência dos Negócios, com avanço de 2,0%, motivado pela menor proporção de empresas esperando piora da situação dos negócios, de 12,4% para 8,9% do total. A parcela de empresas que esperam melhora passou de 35,2% para 34,1%.
O indicador de Demanda Prevista para os próximos meses diminuiu 0,7%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda nos três meses seguintes avançou de 34,7% para 35,7%, mas a parcela das que preveem diminuição da demanda também aumentou, de 11,1% para 13,0%.
(Com Estadão Conteúdo)