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Confiança do setor de serviços cai 0,9% em janeiro–FGV

Por Da Redação
6 fev 2012, 12h16

SÃO PAULO, 6 Fev (Reuters) – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,9 por cento em janeiro ante dezembro, devido principalmente a fatores sazonais, mas mostrou alguma melhora relativa quando comparado ao ano anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

Em relação a janeiro de 2011, o índice recuou 1,0 por cento, melhor comparação desde junho do ano passado, quando o ICS avançou 2,4 por cento ante o mesmo mês do ano anterior.

“Há um efeito sazonal muito forte nesse resultado e sempre no início de cada ano tem um peso grande. Por isso, é melhor fazer a comparação interanual”, afirmou o economista da FGV, Silvio Sales

Com a retração de 0,9 por cento, o índice de confiança completou 6 meses em queda, além de ter sido o pior desempenho desde agosto do ano passado.

“Pode ser um primeiro sinal de que o pior ficou para trás e um ensaio para a volta aos resultados positivos”, afirmou Sales.

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A melhora na comparação anual do ICS ocorreu também nos dois componentes do índice, com destaque para o Índice de Expectativas (IE-S), que registrou alta de 1,5 por cento em janeiro sobre um ano antes. Em dezembro, o IE-S havia recuado 0,5 por cento ano a ano.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) apurou queda de 4,2 por cento em janeiro ante janeiro de 2011, após baixa de 6,0 por cento em dezembro na comparação anual.

“Esse é um sinal que combina com momento atual da economia. Estamos no momento de uma economia morna e as expectativas melhoram primeiro, depois do vale do fim do ano passado, e depois em se confirmando essas expectativas, o índice de situação atual vem junto”, declarou Sales

Segundo a FGV, a melhora relativa foi generalizada e atingiu os 7 segmentos do setor de serviços investigados. Os serviços prestados as empresas, o mais importante da pesquisa, caíram em janeiro 0,3 por cento, depois de uma retração de 3 por cento em dezembro frente ao mesmo mês do ano anterior.

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O item que mede o volume de demanda atual foi o que mais pesou para a queda do ISA-S entre janeiro de 2011 e 2012, com recuo de 5,9 por cento, para 97,4 pontos.

Por outro lado, o índice que avalia as expectativas do empresariado quanto ao nível de demanda para os próximos três meses foi o que mais influenciou o aumento do IE-S, registrando alta de 2,4 por cento, para 143,1 pontos.

A proporção das empresas que preveem crescimento da demanda subiu de 47,4 por cento em janeiro de 2011 para 49,2 por cento no mês passado, enquanto a parcela das que esperam queda da demanda passou de 7,7 por cento para 6,1 por cento, na mesma base de comparação.

Segundo a FGV, o ano de 2012 começou com uma avaliação negativa generalizada sobre o nível de demanda. Todos os 7 segmentos enxergam uma piora no nível de compras nesse momento. No último trimestre de 2011, 13,9 por cento citavam a demanda como um fator limitador ao crescimento do seu negócio, e, no período de novembro a janeiro esse percentual subiu para 15,1 por cento.

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(Por José de Castro, Natália Cacioli e Rodrigo Viga Gaier)

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