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Composição de Rio Olímpico pode mudar com fim das obras

Por Da Redação
20 abr 2012, 13h38

SÃO PAULO, 20 Abr (Reuters) – A composição do consórcio Rio Olímpico, que na quinta-feira foi declarado vencedor da licitação para concessão da Transolímpica, na cidade do Rio de Janeiro, pode mudar após a conclusão das obras da via, que devem ser iniciadas ainda no primeiro semestre deste ano e concluídas em 2016, ano dos Jogos Olímpicos.

“A informação que nós temos é que após a conclusão das obras está liberado para quem quiser sair do consórcio, não há mais impedimento”, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da CCR, Arthur Piotto, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

A companhia faz parte do consórcio, com 33,33 por cento, ao lado de Invepar (33,34 por cento) e Odebrecht Transport (33,33 por cento).

Piotto afirmou ainda que não prevê atrasos no projeto, principalmente na construcão da via, visto que o poder concedente fará uma chamada participação de contribuição de capital dentro da concessionária, que será responsável pela construção.

“A concessionária que faz a gestão de todas as obras e depois faz as operações, manutenção, pelo período da concessão… Esse risco (de atraso) não existe, porque quem farão as obras serão empresas contratadas pela concessionária”, disse Piotto.

“Na nossa visão é uma solução bastante avançada e que permite ter uma segurança maior sobre a possibilidade de concluir as obras de acordo com o planejado.

Além disso, o diretor não acredita em outras “surpresas” ao longo dos quatro anos de construção.

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O executivo disse, contudo, que os riscos provenientes de desapropriações ficou alocado ao poder concedente, ou seja, à prefeitura do Rio de Janeiro.

O consórcio Rio Olímpico ofereceu uma outorga de 57,5 milhões de reais, a maior entre os concorrentes, reduzindo o valor de subsídio máximo da prefeitura carioca de 1,130 bilhão de reais para 1,072 bilhão de reais.

A via expressa, que ligará a Avenida Brasil, no bairro de Deodoro, a Jacarepaguá terá 13 quilômetros e prazo de concessão de 35 anos.

No primeiro ano operacional, que a CCR estima ser entre maio de 2016 e maio de 2017, a receita líquida deverá ser de 148 milhões de reais, com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 69 por cento.

Enquanto a Prefeitura do Rio de Janeiro previa um tráfego de 20 milhões de veículos equivalentes por ano na Transoceânica, o consórcio Rio Olímpico prevê 25 milhões.

“A gente está falando de um estudo mais recente que o estudo da prefeitura, e são três empresas diferentes estudando ao mesmo assunto e no final se chegou a esse consenso”, disse Piotto.

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O investimento total na obra será de 1,8 bilhão de reais, sendo 1,5 bilhão de reais nos primeiros quatro anos: 19 por cento no primeiro ano, 30 por cento no segundo, mais 30 por cento no terceiro ano e o restante no quarto ano de construção.

A via, que contará com uma faixa exclusiva para ônibus articulados (BRT, na sigla em inglês), terá uma praça de pedágio com tarifa de 4,70 reais, reajustada anualmente pelo IPCA.

Na cidade, a Linha Amarela, que liga a Ilha do Fundão à Barra da Tijuca, até enão, é a única via expressa pedagiada, que atualmente também custa 4,70 reais. A via é operada pela Lamsa, da construtora OAS, também em regime de concessão.

As ações da CCR operavam em queda de 0,07 por cento, a 15,19 reais às 13h32, enquanto o Ibovespa subia 0,62 por cento no mesmo horário.

(Por Carolina Marcondes)

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