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Como inflação impacta na saúde financeira do brasileiro, segundo pesquisa

Levantamento da FSB/SulAmérica mostra que aperto financeiro fez com que 63% precisassem diminuir gastos e 47% ficassem inadimplentes

Por Renan Monteiro Atualizado em 21 jul 2022, 12h00 - Publicado em 21 jul 2022, 09h52

O acúmulo de indicadores negativos à economia brasileira está refletindo drasticamente na saúde financeira da população. Dívidas atrasadas, ou inadimplência, chegam a atingir 47% das famílias brasileiras, enquanto 63% precisaram reduzir gastos nos últimos 12 meses, é o que revela um levantamento feito pelo Instituto FSB Pesquisa, em parceira com SulAmérica.

Com o aperto no orçamento, 39% dos entrevistados recorreram a empréstimos no período de ano e 32% possuem gastos maiores do que a renda.

A inflação no acumulado de 12 meses chegou a 11,89%, até junho deste ano. Na comparação prática, para o que era possível comprar com 100 reais em junho de 2021, agora são necessários 112,48 reais; já em relação a junho de 2019, no pré-pandemia, 100 reais tinha o mesmo poder de compra de atuais 123,82 reais, conforme a metodologia de cálculo do IBGE. 

Medidas como o teto no ICMS e a redução no preço da gasolina, anunciada pela Petrobras na última terça-feira (19), devem contribuir para uma desaceleração da inflação, mas o caráter transitório de tais movimentos, em uma escalada de preços muito pressionada, coloca na balança o real efeito no combate à aceleração de preços. “O bolso do brasileiro ficou mais curto. Nos últimos cinco anos, entre 2017 e 2022, a inflação corroeu cerca de 30% do poder de compra das pessoas. Mas também acredito que há um outro fator, não menos importante: o déficit de educação financeira. De acordo com a pesquisa S&P Global Ratings, o Brasil ocupa apenas o 74º lugar no ranking global nos níveis de educação financeira”, menciona, Marcelo Mello, vice-presidente de investimentos, vida e previdência da SulAmérica.

O levantamento da FSB Pesquisa/SulAmérica também aponta que 49% dos entrevistados afirmam estarem “apertados” com as contas mensais e 71% estão preocupados com a sua própria saúde financeira. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2.000 entrevistas, com margem de erro de 2 pontos percentuais. A metodologia considerou cotas de sexo, idade, classe social e região do país, para garantir a representatividade populacional.

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