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Comitê bipartidário admite ‘incapacidade’ de acordo sobre déficit dos EUA

Por Da Redação
21 nov 2011, 20h03

Washington, 21 nov (EFE).- O comitê parlamentar bipartidário encarregado de reduzir o déficit dos Estados Unidos em US$ 1,2 trilhão reconheceu nesta segunda-feira sua ‘incapacidade para firmar’ um acordo sobre o tema antes da próxima quarta-feira, a data limite.

‘Após meses de duro trabalho e intensas negociações, concluímos hoje que não será possível alcançar um acordo bipartidário antes da data limite’, disseram em comunicado conjunto a senadora democrata Patty Murray e o representante republicano Jeb Hensarling, presidentes do chamado ‘super comitê’.

O fracasso para se chegar a uma decisão, após dois meses de negociações que nunca estiveram perto de um compromisso sério, faz retornar a incerteza econômica a Washington e ressalta o confronto entre republicanos e democratas.

‘Apesar de nossa incapacidade para superar as significativas diferenças, encerramos esse processo unidos em nossa crença de que a crise fiscal do país deve ser encarada e que não podemos deixá-la para que seja solucionada pela próxima geração’, acrescentaram.

De nada serviram os apelos do presidente Barack Obama, que hoje voltou a pedir aos legisladores que deixem de lado o partidarismo e cheguem o mais rápido possível a um acordo sobre a forma de reduzir o gigantesco déficit do país.

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‘Continuamos esperançosos de que o Congresso, depois do trabalho do comitê, vai encontrar uma maneira de enfrentar este tema de um modo que funcione para o povo americano e nossa economia’, disseram Murray e Hensarling.

Após o fracasso do ‘super comitê’, o debate passa agora ao plenário do Congresso, que deverá encontrar uma saída para acertar uma redução do déficit que evite a entrada em vigor dos cortes automáticos em despesas militares e de programas sociais por US$ 1,2 trilhão a partir de 2013.

Estes cortes estavam previstos no plano de agosto, caso o comitê fracassasse em sua tentativa de chegar a uma redução aceitável para os dois partidos.

A alta dos impostos se manteve como um obstáculo não superável por republicanos – que a consideravam improcedente porque desestimularia o empresariado – e os democratas, que a apontavam como fundamental para um reequilíbrio orçamentário baseado em ‘sacrifícios compartilhados’. EFE

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