Comissário europeu descarta contágio da crise grega para outras economias
Olli Rehn acredita que atraso na liberação do pacote de ajuda financeira não trará maiores problemas à economia europeia
O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, reconheceu nesta segunda-feira sua preocupação sobre “um potencial contágio” da crise grega após o atraso do próximo plano de resgate ao país, mas disse confiar que a zona do euro tomará as decisões necessárias para evitá-lo.
Neste sentido, acredita que os ministros de Finanças europeus avançarão durante a jornada desta segunda-feira no impulso do reforço do fundo de resgate para países com problemas de solvência e também sobre a reforma da disciplina orçamentária comum.
“Estou preocupado sobre um potencial contágio”, disse Rehn, em declarações ao chegar ao segundo dia de reuniões de ministros de Finanças da zona do euro.
Os ministros concluíram nesta madrugada a primeira jornada de reunião, após sete horas de negociações, sem chegar a um acordo sobre o desembolso do quinto lance do programa de resgate da Grécia, que representa 12 bilhões de euros, 8,7 mil da União Europeia (UE) e 3,3 mil do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Rehn explicou que se estão “tomando as decisões necessárias sobre o próximo desembolso”, o que permitirá que este se faça “a tempo para evitar a moratória”, com a condição prévia que o Parlamento grego aprove antes do final de junho a estratégia fiscal a médio prazo e o programa de privatizações do governo.
(com Agência EFE)