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Comissão Europeia vê acordo sobre perdão da dívida grega mais próximo

Por Da Redação
3 fev 2012, 11h40

Bruxelas, 3 fev (EFE).- A Comissão Europeia considerou nesta sexta-feira que o acordo entre o governo grego e seus credores privados para o perdão de boa parte da dívida do país está muito próximo, embora tenha reconhecido que as negociações são muito complexas.

‘Existe uma vontade clara de ambas as partes para chegar a um acordo’, afirmou em entrevista coletiva o porta-voz de Assuntos Econômicos da CE, Amadeu Altafaj, que acrescentou que o acerto final deverá ocorrer nos próximos dias.

Em compasso de espera sobre o que pode ocorrer na Grécia, a União Europeia manteve em sua agenda uma possível reunião dos ministros de Finanças da zona do euro na próxima segunda-feira,

Altafaj disse ‘não é a Comissão que convoca essa reunião’, mas considerou ‘lógico que os ministros se mobilizem quando um resultado for alcançado’.

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O porta-voz afirmou que o comissário de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, ainda não foi convidado para o encontro, mas lembrou que ‘estamos num momento de crise, reuniões podem ser convocadas a curto prazo’.

Sobre a necessidade de reforçar a contribuição pública ao resgate grego e a possível participação do Banco Central Europeu (BCE), Altafaj assegurou que Rehn nunca se referiu ao organismo a não ser para reafirmar a completa independência do organismo.

O porta-voz disse ainda que é preciso esperar a análise da sustentabilidade da dívida grega e do acordo sobre o perdão dos credores privados para se definir uma participação oficial maior.

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‘Todos os elementos que têm impacto fiscal no segundo programa grego devem estar claros antes para se fazerem os cálculos sobre o aumento do papel do setor público, de quanto é preciso e quem forneceria a verba’, acrescentou.

O segundo plano de resgate à Grécia, firmado em outubro, prevê uma contribuição do setor privado de 100 bilhões de euros, um perdão de 50% dos bônus nas mãos dos bancos e uma contribuição de 130 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional e da UE.

O objetivo é conseguir que a Grécia reduza sua dívida de 160% a 120% do Produto Interno Bruto até 2020. EFE

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