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Comissão Europeia exige da Itália aplicação mais rápida de reformas

Por Giuseppe Cacace
29 nov 2011, 13h48

A Comissão Europeia (CE) pediu à Itália que realize mais reformas e as aplique mais rapidamente para cumprir com os objetivos do déficit e estimular seu crescimento interno, afirmou o organismo em um relatório entregue aos ministros das Finanças da Zona Euro.

“São necessárias medidas adicionais para assegurar o cumprimento dos objetivos de redução orçamentária (…) e estimular também de novo o crescimento”, diz o relatório depois de uma avaliação de técnicos europeus na Itália, e que será submetido à discussão do Eurogrupo.

Este informe será analisado na reunião dos ministros das Finanças que integram o Eurogrupo. Na ocasião, estará presente o presidente do governo italiano, Mario Monti, na qualidade de titular da pasta.

“A Itália deve atuar rapidamente dado o considerável desafio que a espera. Para inverter a tendência dos mercados, o país deve acelerar suas reformas”, ressalta o documento, que coincide com o momento crítico do país, que já teve que pagar juros astronômicos que refletem uma agravação da crise da dívida.

Após mostrar sua satisfação pelas recentes promessas das autoridades italianas, o executivo europeu acredita que isto representa “um sólido início para uma nova reforma mais ambiciosa, necessária para estimular o crescimento e reduzir as fraquezas” da economia italiana, arruinada pela colossal dívida de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB) e pelo minúsculo crescimento da atividade econômica nos últimos anos.

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Monti reiterou o objetivo da Itália de equilibrar seu orçamento para 2013 e prometeu adotar “o mais rápido possível” medidas para relançar o crescimento.

Estas medidas incluem a reforma do sistema previdenciário e do mercado de trabalho para reduzir a dívida e relançar o crescimento, mantendo a igualdade social. Estas medidas serão submetidas ao Parlamento.

Durante visita a Roma na sexta-feira passada, o comissário europeu, Olli Rehn, insistiu para que a Itália adote um ambicioso plano de reformas e advertiu que se os juros da dívida permanecerem altos por muito tempo, o “impacto será negativo para o setor financeiro e para a economia real”.

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