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Comissão Europeia diz que divisão da UE é inaceitável

Líderes tomam suas posições contra a dissolução da moeda

Por Da Redação
10 nov 2011, 14h05

A Comissão Europeia reiterou que acredita que dividir a União Europeia (UE) em um pequeno núcleo de países da zona do euro separado do restante seria inaceitável e que desfazer a zona do euro teria um “custo enorme”. Pia Ahrenkilde-Hansen, porta-voz do presidente da Comissão, José Manuel Barroso, afirmou que a zona do euro precisa aprofundar sua integração, mas isso precisa ser “um processo aberto, não um processo exclusivo ou divisor”.

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Segundo a porta-voz, em um discurso em Berlim, Barroso descreveu “as enormes vantagens para nossos cidadãos de estar na União Europeia e de ter uma união”. A porta-voz afirmou que Barroso “vê ameaças no horizonte” para manter a União Europeia unida. “A situação pede uma união mais forte”, acrescentou.

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Ahrenkilde-Hansen disse também que Barroso citou no discurso em Berlim um estudo que mostra que um colapso da União Europeia eliminaria 50% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, e que se a moeda única se reduzisse a um núcleo forte, a Alemanha perderia 3% de seu PIB e um milhão de empregos.

Perguntada por que Barroso escolheu fazer as declarações neste momento, Ahrenkilde-Hansen destacou as discussões recentes entre os governos da União Europeia sobre o futuro do bloco. Nos últimos dias têm surgido relatos de que alguns líderes europeus estão discutindo uma reformulação do modo como o bloco funciona e possivelmente estão considerando reduzir o bloco de 17 países que usam o euro. O assunto também surge em meio às declarações de alguns líderes europeus sobre a possibilidade de a Grécia sair da zona do euro.

A advertência de Barroso chegou pouco depois que o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, descartou essa possibilidade durante uma visita à Suíça, quando declarou que ‘o objetivo é manter unida a Eurozona, com todos seus 17 membros’. A esta rejeição se uniu uma negação formal da chanceler alemã Angela Merkel, que afirmou em Berlim que seu governo quer estabilizar a UE e a zona do euro em sua forma atual.

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Os Tratados da União Europeia não permitem criar dois grupos na zona do euro, mas existe o precedente (em matéria de cooperação policial) que um grupo de países acorde colaborar fora da comunidade e aprove acordos que depois se estendem ao conjunto da União.

O presidente do Conselho Europeu deve apresentar em dezembro suas ideias sobre uma reforma rápida dos tratados, impulsionada sobretudo pela Alemanha, para aumentar a integração econômica da zona do euro.

(Com Agência Estado e EFE)

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