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Comissão Europeia confirma novos cortes nas provisões de gás russo à UE

Por Da Redação
3 fev 2012, 12h18

Bruxelas, 3 fev (EFE).- Em meio à atual onda de frio, a Comissão Europeia confirmou nesta sexta-feira a detecção de novos cortes na provisão de gás exportado da Rússia à União Europeia (UE), que afetam vários países, embora descartou que seja uma situação de emergência, já que estão previstas alternativas.

‘Posso confirmar que houve diminuições do nível da provisão de gás em vários Estados-membros’, apontou em entrevista coletiva a porta-voz comunitária de Energia, Marlene Holzber, que destacou: ‘Não estamos em um estado de emergência porque todos os países podem comprar o gás de outros países’.

Concretamente, Polônia, Eslováquia, Áustria, Hungria, Bulgária, Romênia, Grécia e Itália sofreram a diminuição na provisão de gás, que nesta quinta teve redução de 30% na Áustria, 24% na Itália e 8% na Polônia.

Para enfrentar a situação, os países afetados recorreram ao mercado para comprar de outros Estados o excedente de gás que possam vender, segundo Holzber.

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Após a crise do gás de 2009, no qual o bombeamento para a Europa ficou interrompido devido a disputas comerciais entre a Rússia e a Ucrânia – o país por onde passam os gasodutos -, os membros do bloco europeu são obrigados a manter reservas de gás suficientes para satisfazer o consumo do país durante 30 dias, como medida de prevenção.

A Rússia decidiu unilateralmente diminuir o volume de gás que envia à UE devido ao fato de que a onda de frio siberiano que castiga boa parte da Europa já causou 160 mortes e também está afetando seu território.

O contrato assinado entre a UE e Rússia para a provisão de gás prevê uma certa flexibilidade, de modo que Moscou pode diminuir o gás que exporta à Europa em caso que o necessite para consumo próprio, segundo explicou Holzber.

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A porta-voz afirmou também que a Rússia não comunicou oficialmente a Bruxelas estes cortes de gás, mas assegurou que a comissão se mantém em contato com a embaixada russa na União Europeia.

Holzber também destacou que antes de ser decretado estado de emergência em nível europeu pelos cortes de gás, teriam que ser cumpridas três condições que ainda não foram registradas.

Primeiro, teria que ser impossível para as empresas se abastecer de gás no mercado; em segundo lugar, o Estado-membro afetado teria que ter dificuldades para atender o consumo interno de gás, e, finalmente, vários países teriam que ser afetados.

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A porta-voz explicou também que durante o fim de semana analistas da Comissão Europeia realizarão um acompanhamento da situação. EFE

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