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Comissão Europeia confirma empréstimo de € 7,16 bi para a Grécia

Pagamento servirá para cobrir dívida de 4,2 bilhões de euros com o BCE e de 1,6 bilhão de euros com o FMI, indica porta-voz do órgão

Por Da Redação
20 jul 2015, 11h46

A Comissão Europeia (CE) confirmou nesta segunda-feira que desembolsou 7,16 bilhões de euros à Grécia para que cumpra seus compromissos financeiros urgentes. Este pagamento deve servir para cobrir os 4,2 bilhões de euros que Atenas precisa depositar nesta segunda-feira ao Banco Central Europeu (BCE) e a devolução de 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), valor que deveria ter sido pago em 30 de junho.

“Posso confirmar que o desembolso de 7,16 bilhões de euros do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) acaba de ser feito à Grécia, para que resolva suas dívidas com o FMI e pague ao BCE”, disse a porta-voz da CE Mina Andreeva na entrevista coletiva diária da Comissão. “Agora, a Grécia tem que realizar as transações necessárias e confiamos que isso seja feito ao longo deste dia”, afirmou.

Parte do empréstimo ainda poderá ser utilizada para que o país cumpra outros compromissos, por exemplo com o Banco da Grécia. O dinheiro, no entanto, não poderá ser destinado a outros usos que não sejam os pagamentos urgentes.

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Bancos – Na manhã desta segunda-feira, os bancos gregos retomaram suas atividades, depois de três semanas de fechamento decidido pelo governo para proteger o sistema bancário, fragilizado pelos saques em massa de dinheiro. No entanto, o controle de capitais, o limite de saques (60 euros por dia) e as transferências para o exterior (com algumas exceções) continuam vigentes.

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A presidente da União de Bancos Gregos e do Banco Nacional da Grécia, Louka Katseli, pediu aos correntistas que voltem a fazer depósitos nos bancos para que o sistema continue solvente.

Austeridade – Também nesta segunda-feira o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) passou de 13% a 23% para determinados alimentos, tarifas dos táxis, preservativos e serviços funerários. Por outro lado, se manterá nos atuais níveis para a hotelaria e foi levemente reduzido a 6% para medicamentos, livros e espetáculos. O governo espera rendas extras anuais de 2,4 bilhões de euros a partir de 2016, e de 795 milhões este ano.

O parlamento grego aprovou na quarta-feira essa alta, incluída em um acordo assinado com os credores há uma semana, em Bruxelas, em troca de um novo plano de ajuda, o terceiro desde 2010.

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(Com agência EFE)

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