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Com Repetro, Petrobras economiza R$ 21 bi

No ano passado, a estatal informou que possuía 53,5 bilhões de reais em processos judiciais não provisionados

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 3 jan 2018, 08h25 - Publicado em 3 jan 2018, 08h18

A Petrobras vai economizar 21 bilhões de reais com o pagamento de impostos após a entrada em vigor da nova Lei do Repetro, apurou o Broadcast/Estadão. As novas regras, publicadas no Diário Oficial da União na última sexta-feira, determinam um regime tributário especial, que permite a isenção de impostos para empresas do setor de óleo e gás no país.

Apesar da economia, a Petrobras criticou um dos três vetos feitos pelo presidente da República, Michel Temer, à lei. O alvo foi o que trata das cobranças relacionadas às contribuições sociais (CIDE-Serviços, PIS e COFINS) sobre o afretamento de embarcações (plataformas de petróleo) no exterior. Sem o veto, disse uma fonte ligada às negociações, esse valor de 21 bilhões de reais poderia mais do que dobrar.

No ano passado, a estatal informou que possuía 53,5 bilhões de reais em processos judiciais não provisionados, referentes a casos envolvendo a incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e as cobranças sociais.

Além da isenção de impostos na cadeia de petróleo e gás, a nova Lei do Repetro ainda oferece um parcelamento em 12 vezes das dívidas já contraídas com o IRRF. A Petrobrás representa 80% da dívida do setor com a Receita Federal feitas até 2014 pelo afretamento de embarcações. O órgão entende que o afretamento é um serviço passível de tributação, como um aluguel, o que é contestado pelas petroleiras.

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O secretário executivo do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) Antonio Guimarães, também criticou o mesmo veto presidencial, considerado por ele como um antigo pleito das petroleiras. O setor esperava um esclarecimento em torno desse tema na lei do Repetro, permitindo um equacionamento mais rápido das discussões com a Receita.

A Petrobrás terá, portanto, que continuar negociando com a Receita e recorrerá à Justiça se não conseguir chegar a um acordo com o governo. Para o IBP, no entanto, será apenas uma questão de tempo para a questão ser resolvida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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