Com reestruturação e saída de Eike, ações da MPX disparam
As ações da empresa de energia do grupo EBX sobem fortemente nesta quinta-feira com mudanças importantes em curso
As ações da MPX, empresa de energia do grupo EBX, de Eike Batista, sobem 11% nesta quinta-feira na BM&F Bovespa, cotadas a 7,16 reais. O movimento se dá após Eike Batista renunciar ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da empresa, conforme fato relevante divulgado nesta manhã.
A empresa também anunciou que será convocada uma assembleia geral para debater as resoluções sobre a renúncia de Eike, a alteração da denominação social da MPX Energia, mudanças no estatuto social da companhia e outras adaptações à imagem da marca. A estratégia de Eike é desvincular seu nome da imagem da empresa, valorizar suas ações e vender a MPX.
Além disso, a MPX também anunciou sua desistência de fazer nova oferta de ações. Ela será substituída por uma capitalização interna para aumentar o capital social ao preço de 6,45 reais por ação. A E.ON, sócia da EBX e detentora de 36% de participação na MPX, investirá até 366 milhões de reais. O BTG Pactual comprometeu-se a aportar o montante restante não subscrito pelos acionistas minoritários da companhia, que terão direito de preferência para participar da operação de aumento de capital.
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Outro destaque do dia são as ações da OGX, empresa de petróleo do grupo EBX. Enquanto o mercado especula uma possível reestruturação da dívida da empresa depois de ela ter anunciado que pode interromper a produção em seus poços mais rentáveis, as ações sobem mais de 20% (12h20) nesta quinta-feira, cotada a 0,47 real e liderando as altas da bolsa brasileira. A empresa têm puxado, nos últimos pregões, as perdas do Ibovespa.
Uma boa notícia é que a OGX anunciou nesta quinta-feira aumento de sua produção de óleo em junho para 23,0 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em média. O resultado ficou 26,4% acima da média de 18,2 mil boepd registrados pela empresa em maio.
Do total de junho, 9,7 mil boepd correspondem à produção média offshore no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, e 13,3 mil boepd (2,1 milhões m3 por dia), à parcela da OGX na produção média terrestre de gás natural no Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba. A produção total offshore foi de 290.499 barris de óleo equivalente e a produção total terrestre foi de 135,8 milhões m3 de gás natural, informa a companhia.
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