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Com negócios fracos, juros futuros têm leve alta

Por Da Redação
30 abr 2012, 16h42

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – Os negócios com juros futuros nesta segunda-feira, espremida entre o fim de semana e o feriado pelo Dia do Trabalho, foram muito escassos, sem que os investidores tomassem alguma posição diferente da que já predominava no mercado – de continuidade do afrouxamento monetário. Nem mesmo o fato de a Espanha ter entrado em recessão ou de haver uma revisão para cima, no boletim Focus, de alguns indicadores de inflação tiveram força para tirar as taxas curtas de perto do ajuste, apesar do leve sinal de alta no fim da sessão. Esse movimento final foi atribuído à expectativa pelos dados da produção industrial de março, a serem conhecidos na quinta-feira, e que podem alterar as apostas estampadas na curva de juros, principalmente se confirmarem a melhora esperada por boa parte dos analistas.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (47.720 contratos) estava em 8,29%, de 8,26% no ajuste de sexta-feira. Por enquanto, a possibilidade de redução de 0,5 ponto porcentual da Selic em maio continua majoritária. O DI janeiro de 2014 (51.670 contratos) marcava máxima 8,76%, de 8,72%. Entre os vencimentos mais longos, sobretudo devido aos negócios escassos, houve um pouco mais de volatilidade. O DI janeiro de 2017 (14.920 contratos) subia a 10,06%, de 10,00% no ajuste e após bater na mínima de 9,97%. O DI janeiro de 2021 (apenas 1.660 contratos) avançava para 10,64%, de 10,54% na sexta-feira.

Entre as notícias do dia, a pesquisa Focus mostrou que a mediana para o IPCA de 2012 subiu para 5,12%, ante previsão anterior de +5,08%, acelerando-se em 2013, quando deve terminar com elevação de 5,53%, de 5,50% antes. Para a Selic, as instituições ainda projetam que o ciclo de queda da taxa básica encerrou-se neste mês, uma vez que, pela sétima semana consecutiva, a mediana das estimativas seguiu em 9,00%, tanto para maio como para o restante do ano. Vale lembrar, porém, que os agentes não tiveram tempo de alterar suas projeções após conhecerem a ata da última reunião do Copom, na quinta-feira passada.

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No exterior, o clima seguiu pesado. A Espanha confirmou oficialmente estar em recessão técnica. No primeiro trimestre deste ano, o PIB do país registrou queda de 0,3%, na comparação com o quarto trimestre de 2011. Nos três meses finais do ano passado, o PIB espanhol já havia caído 0,3%, na mesma base de comparação.

Nos EUA, os indicadores econômicos do dia mostraram que a recuperação econômica do país continua titubeante. Os gastos dos consumidores norte-americanos subiram menos que o previsto, em +0,3% em março, ante estimativa de +0,4%. Já a renda pessoal cresceu mais que o esperado, em +0,4% no mês passado, de +0,2% previstos. O índice ISM do setor de manufatura em Chicago, por sua vez, caiu para 56,2 em abril, de 62,2 em março.

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