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Com menos restrições, serviços avançam em maio e superam patamar pré-Covid

Setor acelerou 1,2% no mês, segundo mês seguido de crescimento; atividades de transportes, como aéreos, puxaram resultado

Por Larissa Quintino Atualizado em 13 jul 2021, 14h15 - Publicado em 13 jul 2021, 09h26

O setor de serviços é o maior do Produto Interno Bruto brasileiro e também o mais afetado da economia pela pandemia do novo coronavírus. Em maio, o setor cresceu 1,2% e, com o resultado, está 0,2% acima do nível de fevereiro de 2020, considerado como período pré-pandemia.

Segundo dados do IBGE, divulgados nesta terça-feira, 13, é o segundo mês seguido de resultados positivos e dá sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades.  No ano, o setor acumula alta de 7,3% e nos últimos 12 meses registra -2,2%. 

O crescimento dos serviços está relacionado com a diminuição de restrições de governos estaduais e municipais. Em março desse ano, diversas administração endureceram as medidas por causa do novo aumento de casos. Assim, o setor que vinha de crescimento desde o fim do ano, ficou no patamar pré-pandemia, só recuperado em maio.

Das cinco atividades da Pesquisa Mensal de Serviços, três tiveram crescimento. Um dos destaque é o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,7%), que têm o segundo maior peso no índice geral (32,8 pontos percentuais).

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“A expansão nos transportes tem muito a ver com a queda no preço das passagens aéreas, além do aumento da demanda por esse serviço. O transporte aéreo cresceu 60,7% em maio. Além disso, o segmento de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,6%), que também compõe a atividade, continua em ascensão, tendo atingido em maio seu patamar mais alto na série histórica da PMS. Contribuem para esse resultado as empresas de logística, as administradoras de aeroportos e as concessionárias de rodovias”, analisa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Outro destaque foram os serviços prestados às famílias (17,9%), que tiveram a maior alta dentre todas as atividades, embora tenham menor peso (5,6%) no índice. “A atividade de serviços prestados às famílias, no entanto, continua muito distante do patamar pré-pandemia: 29,1% abaixo. A de serviços profissionais, administrativos e complementares, que teve alta de 1,0% em maio, também não se recuperou ainda, estando 2,7% abaixo do nível em que se encontrava em fevereiro de 2020”, ressalta Lobo.

Segundo o pesquisador, as demais atividades já ultrapassaram essa marca, estando a de serviços de informação e comunicação 6,4% acima; a de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 4,7% acima e os outros serviços 3,3% acima. Porém, a de serviços de informação e comunicação, que tem o maior peso no índice geral (34,4%), foi a que teve a maior queda em maio (-1,0%). A outra queda foi registrada por outros serviços (-0,2%).

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