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Com crise, Estados diminuem investimentos em 46% neste ano

Minas Gerais e Mato Grosso reduziram quase todo o investimento nos primeiros quatro meses de 2015 ante o mesmo período do ano passado

Por Da Redação
15 jun 2015, 08h59

Assim como o governo federal, os Estados têm cortado drasticamente os investimentos para contornar a crise econômica e a queda na arrecadação neste ano. Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo publicado na edição desta segunda-feira mostra que o volume de investimentos nos 26 Estados e no Distrito Federal caiu de 11,3 bilhões de reais para 6,2 bilhões de reais no primeiro quadrimestre de 2015 em comparação com o mesmo período do ano passado, o que equivale a uma baixa de 46%.

Os dados foram recolhidos dos balanços financeiros divulgados pelos governos estaduais. Esses gastos envolvem despesas com obras públicas e aquisição de terrenos e equipamentos.

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Segundo o levantamento, os dois Estados com situação mais grave são Minas Gerais e Mato Grosso, onde o corte foi quase completo, de 97% e 96%, respectivamente. Logo atrás deles, aparece o Paraná e o Distrito Federal, com corte de 92,7% e 91,3%.

De todos os Estados da federação, apenas três registraram aumento nos investimentos: Bahia (45,3%), Rio Grande do Norte (8,1%) e Pará (8,2%).

Com a crise, o principal desafio dos governadores é manter a continuidade das obras iniciadas em anos anteriores. O governo de Minas, comandado por Fernando Pimentel (PT), informou ter verificado em abril que havia 497 obras paradas por todo o Estado – 346 delas foram interrompidas por falta de verba, incluindo dois hospitais regionais.

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Já no Paraná, governado por Beto Richa (PSDB), o investimento passou de 242 milhões de reais nos quatro primeiros meses de 2014 para 18 milhões no mesmo período de 2015.

“A realidade atual é muito diferente da de 2014. Existe uma inércia em relação ao que o Estado já vinha fazendo”, avaliou a secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão. No Estado, comandado por Marconi Perillo (PSDB), a redução dos investimentos foi de 0,1%.

(Da redação)

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