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Coca-Cola financia ONG que minimiza efeito das dietas

Maior fabricante de refrigerantes do mundo bancou estudos que defendem que a falta de exercícios - e não a ingestão de calorias - é a vilã da obesidade

Por Da Redação
13 ago 2015, 11h22

A Coca-Cola, maior fabricante de refrigerantes do mundo, está financiando cientistas que apostam em uma nova nova solução para a obesidade: para manter um peso saudável, faça mais exercícios e se preocupe menos com a dieta. De acordo com artigo desta semana publicado pelo The New York Times, a companhia fez uma parceria com cientistas influentes que vêm falando deste assunto em revistas médicas, conferências e nas mídias sociais.

A Coca tem dado apoio financeiro e administrativo para uma nova organização sem fins lucrativos chamada Global Energy Balance Network, que defende a tese de que os americanos que querem emagrecer estão focados demais no quanto comem e bebem e não dão muita atenção a exercícios. “Grande parte do foco da mídia popular e na imprensa escrita é de que pessoas estão comendo demais, acusando o fast-food, as bebidas adocicadas e assim por diante”, afirma Steven N. Blair, vice-presidente da associação em um vídeo institucional. “Basicamente não há nenhuma prova conclusiva de que esta é a causa”, acrescenta.

A campanha provocou a ira de especialistas da área de saúde. Segundo eles, ela é enganosa e parte de uma iniciativa da Coca-Cola para desviar as críticas sobre o papel dos refrigerantes no aumento da obesidade e diabetes tipo 2. Eles dizem ainda que a empresa está usando o novo grupo para convencer a sociedade de que a atividade física pode contrabalancear uma dieta não saudável, apesar das evidências de que os exercícios têm um impacto mínimo sobre o peso comparado com o consumo de alimentos e bebidas.

O debate acontece em meio à intensificação dos esforços nos Estados Unidos para taxar os refrigerantes, bani-los das escolas e impedir que empresas continuem com marketing voltado às crianças. Nas últimas duas décadas, o consumo de bebidas com alto teor de calorias pelo americano médio caiu 25%.

(Da redação)

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