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Claudio Coutinho, presidente do Banrisul: sem vacina, não há vida normal

Reabertura de negócios, empregos, ensino presencial e investimentos dependem do sucesso da imunização; Recuperar o país requer isso, obrigatoriamente

Por Claudio Coutinho *
1 abr 2021, 14h57

As principais economias do mundo têm, neste momento, uma única prioridade: acelerar a vacinação contra a Covid-19. Essa ação de enfrentamento à pandemia é o ponto de partida para todas as demais. Medidas para aquecer a economia, restaurar as contas públicas e gerar emprego e renda são fundamentais, é claro. Mas, sem vacinar a população de forma massiva, não há retomada da vida normal.

Reaberturas de negócios, empregos, leitos, ensino presencial e investimentos dependem do sucesso da imunização. Recuperar o país requer isso, obrigatoriamente.

No entanto, enquanto não há vacina disponível para todos, o grande desafio está em garantir que vidas sejam preservadas e o cotidiano, dentro do possível, continue seu rumo — com segurança, protocolos sanitários e testagem. Vimos, ao longo deste atípico período pandêmico, que isso passa por mudanças culturais, de comportamento e de hábitos. São transformações e adequações que toda a sociedade precisa assimilar, mas que também devem partir das organizações.

Claudio Coutinho, presidente do Banrisul
Claudio Coutinho, presidente do Banrisul (Divulgação/Divulgação)

No setor financeiro, por exemplo, a digitalização foi identificada como um dos principais processos de proteção a clientes, parceiros e colaboradores. As instituições investiram pesado nessa frente, pois sabiam que ela seria um dos principais suportes de manutenção da economia em meio às restrições provocadas pelo vírus. No nosso caso, foram 360 milhões de acessos no formato digital, do Banrisul com média diária de 1 milhão de brasileiros atendidos, com toda a segurança que o momento exige.

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Outra ação que simboliza esse esforço foi o PIX, lançado no turbilhão da crise econômica e sanitária. Essa nova ferramenta tem potencial para ajudar pequenos e médios empresários, que precisam de um estímulo em um período de incertezas. Assim como o Banrisul, determinados bancos concedem taxa zero a empresas nos primeiros meses, com essa intenção de incentivo.

Isso ilustra como as instituições financeiras desempenham um papel social, contribuindo com o dinamismo da economia. Muitas parcerias e ações de fomento à pesquisa e à ciência surgiram nesse contexto. Se a imunização ainda não atingiu a meta ideal, ampliar a testagem é um caminho para reduzir o contágio e, consequentemente, as internações em unidades de terapia intensiva. A falta de leitos é um problema nacional, e todos temos a responsabilidade de contribuir. Fizemos isso em parceria com universidades federais, permitindo que laboratórios e hospitais reforçassem a capacidade de testar amostras suspeitas de conter o coronavírus. Todo o esforço é bem-vindo.

O Brasil precisa se levantar, com postura, sustentado nos pilares da segurança institucional, da segurança jurídica e da responsabilidade fiscal. O auxílio-emergencial é importante, mas não é tudo. O momento não é de lamentar ou achar culpados: é hora de olhar para frente e buscar a vacina. Só haverá retomada econômica quando todas as pessoas estiverem seguras e protegidas. O caminho é longo e árduo, e as instituições financeiras precisam olhar para o país com essa sensibilidade. A confiança do mercado e a captação de investimentos serão consequências inevitáveis de uma população imunizada.

Claudio Coutinho é presidente do Banrisul

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