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Classe média é importante para o agronegócio, diz CNA

Por Da Redação
9 dez 2011, 09h00

Por Venilson Ferreira

Brasília – A Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou ontem uma pesquisa encomendada ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipesp) sobre o perfil da classe média brasileira. A senadora Kátia Abreu (PSD/TO), presidente da entidade, destaca a importância da classe média para o agronegócio, pois o segmento representa por 55% da população e responde por apenas 30% do consumo total do País, estimado neste ano em R$ 2,5 trilhões.

Na pesquisa realizada entre 16 e 24 de outubro foram consultadas 2 mil pessoas da classe C, levando em conta o critério utilizado pela Fundação Getúlio Vargas, que considera renda familiar mensal entre R$ 1.200 e R$ 5.200. Kátia Abreu diz que é importante conhecer a classe média, pois nas classes A, D e E o consumo, principalmente de alimentos, tende a se manter estável. A pesquisa mostrou que 88% da classe média vive em áreas urbanas e 12% no meio rural. Entre a população brasileira total, 84% vivem nas cidades e 16% em áreas rurais.

Segundo Kátia Abreu, a pesquisa mostrou que as aspirações da classe média rural e urbana são parecidas, pois a maioria das pessoas (81%) disse que pretende comprar a casa própria nos próximos meses. A educação foi outro destaque do levantamento. Entre os entrevistados, 74% responderam que o investimento em educação é mais importante que o crescimento econômico.

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Uma das inovações da pesquisa foi a divisão da classe média em três estratos: a tradicional, que responde por 46%; a classe C+, que corresponde a 39%; e a classe C-, com 20%. Kátia Abreu observa que a classe C+ é o grupo mais otimista e satisfeito com o País. A classe C- é composta por famílias que ascenderam socialmente, mas continuam enfrentando dificuldades. “É um grupo menos escolarizado e por isso aproveitaram menos as oportunidades criadas nos últimos anos”, diz a senadora.

Na próxima pesquisa sobre a classe média, que será realizada em 2012, a CNA pretende incluir perguntas sobre hábitos de consumo, como proteínas e carboidratos, além de informações como alimentação fora do lar. O objetivo, diz ela, é ter elementos que possam ser utilizados na elaboração de políticas públicas direcionadas à produção agropecuária. Ela citou como exemplo a intenção do BNDES de financiar a retenção de matrizes para recompor o rebanho bovino. Os dados sobre consumo poderiam indicar o volume ideal de cabeças a serem financiadas para atender à demanda, atenuando o risco de aumentar muito a oferta e derrubar os preços.

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