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Cientistas identificam bactérias marinhas que degradam compostos de petróleo

Por Da Redação
12 mar 2012, 19h55

Granada (Espanha), 12 mar (EFE).- Uma equipe de cientistas da Estação Experimental do Zaidín, em Granada, no sul da Espanha, identificou um grupo de bactérias marinhas capazes de biodegradar (alimentar-se e eliminar) naftaleno, um composto derivado do refinamento do petróleo frequente em resíduos poluentes do mar.

Conforme comunicado da Fundação Descubre, para o processo de isolamento dessas bactérias, capazes de viver sem oxigênio ao respirar nitrato, foram usadas amostras do fundo marinho próximo das ilhas Cíes (Galícia), dois anos depois do material produzido pelo naufrágio do navio petroleiro Prestige em 2004 nessa região do norte da Espanha.

Na ocasião, o combustível derivado do petróleo estava misturado com a areia do fundo marinho e formava uma poluição por camadas de alcatrão e areia, segundo a nota.

Os microorganismos isolados foram cultivados em laboratório com um meio de crescimento similar ao de seu entorno natural e foram alimentados apenas com naftaleno.

A pesquisa começou com cultivos que continham muitas espécies bacterianas, até que pouco a pouco foram sendo selecionadas apenas as que conseguiam degradar essa substância, explicou no comunicado a responsável do projeto, Silvia Marqués.

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O naftaleno é um composto tóxico para os organismos e a saúde humana, além de ser estável e difícil de ser destruído. Para oxidá-lo quimicamente, é necessário usar métodos potentes e caros, que também são poluentes, por isso fazê-lo biologicamente é mais limpo, afirmou a pesquisadora do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha.

A pesquisa é inovadora, já que até o momento esse processo não havia sido descrito em bactérias que respiram nitrato utilizando naftaleno.

O estudo, que termina em 2013, está sendo desenvolvido em colaboração entre o grupo de Biodegradação Anaeróbia de Aromáticos do CSIC e um grupo do Departamento de Síntese da Faculdade de Ciências Experimentais da Universidade de Almería. EFE

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