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Christine Lagarde chega ao Brasil fortalecida pelo G8

Após apoio europeu, ministra francesa é também a candidata dos Estados Unidos e da Rússia

Por Da Redação
29 Maio 2011, 17h54

Após a cúpula dos países do G8, ocorrida na última semana na cidade de Deauville, na França, a candidata europeia ao principal posto do Fundo Monetário Internacional (FMI) ganhou outros dois apoios de peso: Estados Unidos e Rússia. Em visita ao Brasil nesta segunda-feira, Christine Lagarde irá tentar convencer o governo brasileiro a apoiar sua chegada à direção do FMI.

Na sexta-feira, último dia do encontro na França, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, confirmou que Christine é a candidata ideal para assumir o cargo – não só por seu currículo irrepreensível, mas também pelo fato de ser mulher. “Eu sou a favor de atribuir às mulheres qualificadas – o que ela certamente é – a oportunidade de dirigir organizações internacionais”, afirmou Hillary à imprensa. No entanto, a democrata afirmou que os Estados Unidos só irão divulgar sua preferência oficial após o final do período de candidaturas, em 10 de junho.

Segundo uma fonte da comitiva americana que conversou com a agência AFP, o grupo de países que apoia a candidata francesa irá estudar, ao longo das próximas semanas, uma forma de compensar os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia, China, e agora também África do Sul) pela decisão – já que Brasil e a China haviam afirmado preferir a entrada de um candidato do bloco.

Já a Rússia deixou transparecer, ao longo da cúpula do G8, que poderá votar na francesa, mas não deixa de pedir maior espaço para os países do Bric no FMI. “O presidente russo acha que o bloco deve ser melhor representado do que é atualmente”, afirmou a porta-voz de Dimitr Medvedev, Natalia Timakova.

Ainda de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o país apoiará o candidato que “se posicionar mais de acordo com os interesses brasileiros”. O candidato mexicano, Agustín Casterns, presidente do Banco Central de seu país, também segue o mesmo caminho de Christine Lagarde e deverá vir ao Brasil na próxima quarta-feira – para conversar com o ministro Mantega. Já a francesa, deve seguir para o Oriente Médio e para a Índia.

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