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Chinesas negociam com OGX fatia na Bacia de Campos

Sinopec e Cnooc negociam a aquisição de uma participação de 20% no campo de petróleo offshore

Por Da Redação
18 ago 2010, 10h36

O Brasil é um dos principais alvos de investimento da China, onde já foram fechados acordos de US$ 4,3 bilhões na área de matérias-primas neste ano

As companhias petroleiras chinesas China Petrochemical (Sinopec) e China National Offshore Oil Corp (Cnooc) mantêm negociações separadas com a OGX Petróleo e Gás Participações, do empresário Eike Batista, para adquirir uma participação de 20% no campo de petróleo offshore (no mar) na Bacia de Campos, informou o jornal chinês 21st Century Business Herald. Se confirmadas, as negociações são a mais recente investida de empresas chinesas na América Latina e fora da Ásia, do Oriente Médio e da África – regiões que atualmente concentram a maior parte das fontes de fornecimento de energia e matérias-primas para a China. No início do mês, a OGX informou que poderia vender até 30% de suas descobertas offshore na Bacia de Campos.

O 21st Century Business Herald disse que nenhum acordo foi fechado. Um porta-voz da Sinopec para a imprensa não confirmou se havia negociações em andamento, mas afirmou que a companhia está em busca de outros investimentos no exterior. Um porta-voz da Cnooc não quis comentar o assunto.

O Brasil é um dos principais alvos de investimento da China, onde já foram fechados acordos de US$ 4,3 bilhões na área de matérias-primas neste ano, superando em larga escala os US$ 362 milhões de contratos estabelecidos em 2009, segundo dados da consultoria Dealogic. Em maio, o Grupo Sinochem adquiriu uma participação de 40% no campo de petróleo offshore Peregrino da norueguesa Statoil por US$ 3,07 bilhões, demonstrando que a exploração em águas profundas continuou sendo um negócio de elevado valor, mesmo após o acidente da British Petroleum (BP) no Golfo do México. O negócio seguiu-se a um acordo preliminar fechado em março para aquisição, pela East China Mineral Exploration and Development Bureau (ECE), da mineradora Itaminas Comércio de Minérios SA, por cerca de US$ 1,2 bilhão.

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A China, com US$ 2,45 trilhões em reservas estrangeiras, também tem oferecido financiamento a empresas brasileiras. A Petrobras tomou um empréstimo de US$ 10 bilhões do China Development Bank em maio, em troca de fornecimento de petróleo para a Sinopec por dez anos. A Petrobras também concedeu à Sinopec direito de exploração de petróleo e gás natural em dois blocos em águas profundas no Brasil.

(Com Agência Estado)

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