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Chinesa State Grid vence leilão do 2º linhão de Belo Monte

Empresa propôs receber uma receita anual de 988 milhões de reais, deságio de 19% ante o teto estabelecido para o certame

Por Da Redação
17 jul 2015, 13h31

A chinesa State Grid venceu nesta sexta-feira a disputa pela concessão do segundo linhão que escoará a energia da hidrelétrica de Belo Monte com proposta de receber uma receita anual de 988 milhões de reais, que representou deságio de 19% ante o teto estabelecido para o leilão. O empreendimento, orçado em 7 bilhões de reais, foi disputado também pela espanhola Abengoa, que ofereceu receber receita de 1 bilhão de reais/ano para construir e operar o ativo.

O deságio do leilão foi menor que o registrado no certame do primeiro linhão de Belo Monte (38 por cento), quando três propostas foram apresentadas. Quanto maior o deságio, menos impacto para a tarifa, uma vez que o custo de transmissão vai também para a conta dos consumidores. O linhão levará a energia gerada pela hidrelétrica, na região do rio Xingu, no Pará, até o Rio de Janeiro.

A construção do linhão de ultra alta tensão, que terá 2,5 mil quilômetros e atravessará cinco Estados brasileiros, deverá estar concluída 50 meses após a assinatura do contrato.

Um consórcio formado por Furnas e Eletronorte, subsidiárias da Eletrobras, chegou a se inscrever, mas não apresentou proposta no leilão. A Eletrobras é sócia da companhia chinesa no primeiro linhão de Belo Monte, licitado em fevereiro de 2014.

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Parcerias – O vice-presidente de Operação e Manutenção da State Grid, Ramon Haddad, atribuiu ao tempo limitado de preparação para o certame a não realização de uma nova parceria com a Eletrobras. Ele não descartou, porém, a busca por sócios para o empreendimento, mesmo após o certame. “Nossa tentativa é de continuar negociando uma parceria no Brasil. Dada a complexidade do projeto, o formato de parcerias pode ser adequado para implementá-lo com sucesso”, disse Haddad em entrevista a jornalistas ao final do certame.

O executivo comentou que, por enquanto, o “grande parceiro” no projeto é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que poderá financiar um máximo de 50 por cento do empreendimento.

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(Com Reuters)

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