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China: setor privado poderá deter até 15% de participação em estatais

Com a estratégia, Pequim tentará usar recursos privados para evitar ter de resgatar companhias controladas pelo Estado

Por Da Redação
11 nov 2013, 15h58

A China permitirá que investidores privados comprem até 15% de participação em empresas estatais, de acordo com publicação feita no diário oficial do país. Com a estratégia, Pequim tentará usar recursos privados para evitar ter de resgatar companhias controladas pelo estado.

Líderes chineses estão reunidos em Pequim esta semana para estabelecer um plano para os próximos dez anos e a entidade encarregada pela administração de mais de 100 das maiores estatais do país, Sasac na sigla em inglês, tem afirmado que a reforma das companhias controladas pelo estado é um importante foco do governo.

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O diário oficial citou Bai Yingzi, diretor da divisão de reforma de empresas da Sasac, que afirmou que investidores privados poderão criar consórcios próprios de investimento para comprarem participações diretas nas estatais equivalentes a 10% a 15% dos ativos. Ele não deu mais detalhes.

Investidores privados atualmente podem comprar ações de grandes estatais listadas em bolsas de valores da China, mas as entidades controladas pelo Estado normalmente mantêm uma participação de controle.

Empresas privadas e estatais podem atualmente criar joint-ventures nas quais o porcentual privado é maior que 15%. O diário citou como exemplo uma joint-venture entre o conglomerado privado Fosun Group e a estatal China National Medicine, criada em 2003. Nessa joint-venture a Fosun detém 49%, numa “rara exceção”, segundo o diário.

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Em junho, a agência oficial de notícias Xinhua publicou que empresas de serviços públicos seriam abertas ao investimento privado. No mês passado, um importante centro de análise, o Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, recomendou o fim de monopólios controlados pelo governo nos setores de ferrovia, óleo e gás e eletricidade.

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(com agência Reuters)

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