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China pede ação coordenada contra crise

Por Da Redação
6 ago 2011, 08h23

Por Cláudia Trevisan

Pequim – O ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, afirmou que Pequim mantém a confiança na Europa, apesar do aumento do temor de contágio da crise da dívida na região. “Nós compramos muitos bônus europeus em anos recentes e continuaremos a apoiar a Europa e o euro no futuro”, disse em entrevista concedida na Polônia e reproduzida ontem no site oficial do ministério. As declarações foram divulgadas quando os mercados da Ásia registravam fortes perdas, acompanhando a queda das Bolsas ocidentais no dia anterior.

“Os problemas da dívida da Europa ainda estão em desenvolvimento e o risco de um default da dívida soberana nos EUA está se agravando”, observou o ministro, que pediu aumento da cooperação entre os governos para enfrentar a crise.

“Todos os países devem intensificar a comunicação e a coordenação, promover reformas no sistema financeiro mundial e aperfeiçoar a governança da economia global.” Com o maior volume de reservas internacionais do mundo -US$ 3,2 trilhões -, a China tem especial interesse em evitar turbulências no mercado internacional que levem a flutuações no valor dos bônus soberanos e à depreciação do dólar, moeda na qual estão denominados 70% de seus ativos.

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Temores da China, Pequim teme ainda o impacto do aprofundamento da crise em suas exportações, cujos principais destinos são a Europa e os Estados Unidos. O impasse em torno do aumento do teto de endividamento norte-americano evidenciou o problema enfrentado pela China na administração de um volume de reservas que supera em muito o patamar considerado necessário para proteger o país contra instabilidade externa.

O acúmulo de poupança externa transformou Pequim no principal credor de Washington, com a aquisição de pelo menos US$ 1,16 trilhão de títulos emitidos pelo Tesouro. O confronto entre republicanos e democratas aumentou a pressão para a diversificação das reservas, mas há poucas opções para aplicação dos recursos, especialmente depois do agravamento da crise europeia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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