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China e Vale animam mercados e Bolsa sobe mais de 3%

Em dia de boas notícias, dólar cai 1,4%, a 2,28 reais, após atuação do BC

Por Da Redação
8 ago 2013, 14h29

As commodities metálicas (metais como cobre, ferro, níquel, estanho, zinco e alumínio) roubam a cena na BM&FBovespa nesta quinta-feira, em meio aos números de julho da balança comercial chinesa e ao resultado financeiro da Vale no trimestre passado. Apesar de o lucro líquido da mineradora ter decepcionando, ficando abaixo do piso do esperado por analistas, o crescimento maior que o previsto das importações da China mostra alguma esperança de que o preço do minério de ferro possa voltar a subir na segunda metade do ano. O sinal positivo vindo dos mercados internacionais também favoreceu o comportamento da Bolsa. Às 15h30, o Ibovespa subia 3,54%, aos 49.128,93 pontos. A ação da Vale subia 2,55%, a 29,80 reais.

“Hoje o cenário é positivo devido aos bons dados da balança comercial chinesa”, afirma, em relatório, o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. Ele se refere ao superávit comercial de 17,80 bilhões de dólares em julho, resultado do aumento de 10,9% nas importações e do crescimento de 5,1% nas exportações, em base anual. O dado, contudo, ficou abaixo do saldo positivo em junho (27,12 bilhões de dólares) e do esperado por analistas ( 27,20 bilhões de dólares).

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Ainda assim, os números embalam os metais básicos negociados no exterior, diante do aumento das importações de minério de ferro e de cobre da China. Em Nova York, o contrato do cobre para setembro subia 3,10%. “À noite ainda vamos ter vários indicadores da economia chinesa, que podem confirmar o cenário mais positivo para as bolsas”, acrescenta Lukaisus, referindo-se aos indicadores de inflação no atacado e no varejo e dos números do comércio varejista e da produção industrial, que saem até sexta-feira. À espera da confirmação sobre se o gigante emergente voltou a andar nos trilhos, a Bolsa de Xangai fechou estável.

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Já no Ocidente, as principais bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova York exibem ganhos. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,30%, já digerindo o aumento menor que o esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos, que subiram para 333 mil, ante a previsão de avanço a 335 mil. O dado era o único previsto na agenda econômica norte-americana do dia.

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Dólar – O dólar à vista no balcão abriu nesta quinta-feira em queda e, às 9h38, mantinha perdas de 0,22%, a 2,3050 reais, após oscilar de 2,30 reais (-0,43%) e a máxima, de 2,3080 reais (-0,09%). O real abriu fortalecido pela melhora na balança comercial da China em julho, assim como outras moedas ligadas a commodities.

Mesmo assim, o Banco Central decidiu entrar vendendo dólares no mercado futuro, por meio de leilões de swap cambial, depois que a moeda americana atingiu 2,31 reais no fechamento de quarta-feira. Foram vendidos 432,3 milhões de dólares em contratos de swap cambial com vencimento em 01/11/2013 e 198,6 milhões de dólares para 02/12/2013. Os valores equivalem, respectivamente, a 8.700 e 4.000 contratos.

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Após a atuação do BC, a moeda passou a cair 1,4%, sendo negociada a 2,28 reais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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