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China, Chile e Egito retomam importação de carne brasileira

Os países voltaram atrás e vão retomar compra de produto, com exceção dos provenientes dos 21 frigoríficos investigados na Carne Fraca

Por Da redação
25 mar 2017, 13h52

China, Chile e Egito voltaram atrás e anunciaram que estão retomando as importações de carne brasileira. Na última semana, os países divulgaram suspensão temporária das importações, após as denúncias da Polícia Federal sobre supostas propinas pagas para venda de produtos sem inspeção, no âmbito da Operação Carne Fraca.

Agora, os produtos brasileiros poderão voltar a ser importados pelos países, com exceção daqueles provenientes dos 21 frigoríficos sob suspeita, cujas licenças de exportação já haviam sido suspensas pelo governo brasileiro.

A China reabriu o mercado para as importações de carne brasileira após intensa mobilização do governo para a retomada dos desembaraços aduaneiros. Após decisão do segundo maior importador do produto brasileiro, o presidente Michel Temer disse neste sábado esperar que outros países sigam o exemplo do parceiro asiático após escândalo envolvendo a fiscalização dos produtos no Brasil.

Segundo o Ministério da Agricultura, apenas a fábrica da BRF em Lapa, no Paraná, havia exportado para a China nos últimos 60 dias. Em outra frente, a China também bloqueará e recolherá do país os produtos cujos certificados foram assinados por sete técnicos investigados na operação Carne Fraca.

“Estamos plenamente confiantes que outros países seguirão o exemplo da China”, afirmou o presidente Michel Temer, em nota, na qual ressaltou que o posicionamento chinês representa uma confirmação do trabalho de esclarecimento feito pelo governo brasileiro nos últimos dias.

O governo coordena esforços para impedir o embargo e reverter suspensões à carne brasileira após a operação da PF ter levantado uma onda de preocupações em vários países pelo mundo. “A liberação (pela China) é um esforço gigante que foi feito aqui no Brasil com as explicações, de mostrar que as investigações estavam numa direção de investigar conduta de pessoas, comportamento de pessoas, desvio de conduta das pessoas”, disse à Reuters o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, por telefone.

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Ministério da Agricultura do Chile explica que a decisão foi tomada depois de visitas de funcionários do Chile ao Brasil para obter informações sobre antecedentes dos produtos que são exportados ao país. Em 2016, o Chile importou 300 milhões de dólares em carne bovina brasileira, 33,5% do total comprado pelo país no último ano, de acordo com a Associação Chilena da Carne (Achic).

De acordo com o Ministério de Agricultura do Egito, as remessas estarão sujeitas à inspeção no Brasil e na chegada ao país.

(Com agência Reuters)

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