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Chery vai produzir só 5 mil carros no Brasil em 2015

Primeira marca chinesa a se instalar no país, a Chery teve o azar de sua estreia coincidir com uma das mais graves crises do setor automotivo

Por Da Redação
9 nov 2015, 10h25

Com capacidade para produzir 50 mil veículos por ano, a fábrica da Chery, em Jacareí (SP), usará em 2015 menos de 10% desse potencial. Primeira marca chinesa a se instalar no país, ela teve o azar de sua estreia coincidir com uma das mais graves crises do setor automotivo, que levará a indústria automotiva local a retroceder nove anos em volume de produção, com cerca de 2,4 milhões de veículos, depois de atingir seu ápice em 2013, com 3,7 milhões de unidades.

A Chery iniciou o ano projetando produção de 30 mil carros para 2015, número depois revisto para 20 mil e na sequência para 10 mil. Agora, pelas projeções, não deve chegar a 5 mil. “Começamos num ano ruim, mas é o preço que se paga para entrar no mercado”, diz o vice-presidente da Chery Brasil, Luis Curi.

Segundo Curi, “obviamente há uma frustração”, mas os chineses não estão arrependidos do investimento. Eles bancam o negócio, por enquanto, “extremamente deficitário”. “Acreditamos que o dólar continuará caro e importar será difícil, portanto quem tiver unidade local se consolidará no país, embora isso demande tempo”.

Na semana passada, a japonesa Honda, cujas vendas estão crescendo 15% num mercado que cai 22%, anunciou decisão inédita de adiar por tempo indefinido a inauguração de sua segunda fábrica no país, em Itirapina (SP). A filial está pronta e já fazia testes para a linha de montagem. A previsão era iniciar atividades no primeiro semestre do próximo ano.

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Há poucos anos, as montadoras que estão no Brasil há mais de três décadas temiam os chineses. As sete marcas da China que atuam no país, porém, são todas importadoras – com exceção da Chery. Elas respondem por apenas 0,8% dos negócios.

Entre suas conterrâneas, a Chery é líder, com 4.704 veículos vendidos até outubro, à frente da JAC, que vendeu 4.372 carros até outubro – e segue com o projeto da fábrica na Bahia congelado. A Lifan vendeu 4.088 veículos, seguida de Geely (515), Jimbei (194), Changan (137) e Hafei (69).

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(Com Estadão Conteúdo)

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