Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

CGU abre processos contra mais cinco empresas suspeitas de envolvimento no petrolão

No alvo do órgão agora estão Construcap, Jaraguá, Niplan, NM e Techint. Companhias, que se juntam a outras 24 empresas, serão notificadas nos próximos dias

Por Da Redação
1 abr 2015, 12h26

A CGU (Controladoria-Geral da União) determinou a abertura de processos administrativos contra cinco novas empresas suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. São elas: Construcap CCPS Engenharia e Comércio; Jaraguá Equipamentos Industriais; Niplan Engenharia; NM Engenharia; e Techint Engenharia e Construções. Com isso, um total de 29 companhias são alvo do órgão.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira. As empresas serão notificadas nos próximos dias, segundo a CGU. Caso sejam responsabilizadas, o resultado poderá acarretar impedimento de celebrar novos contratos, aplicação de multas ou, se for o caso, outras penalidades cabíveis. A CGU acrescentou que “há possibilidade de novos processos serem abertos contra outras empresas”.

As companhias ainda terão a possibilidade de se defender. Há também a alternativa de tentarem firmar acordos de leniência com a CGU, nos quais admitiriam ter cometido ilícitos e se comprometeriam a ressarcir o Estado. Em troca se livrariam de punições mais pesadas. O Ministério Público Federal (MPF) é contra a possibilidade de a CGU firmar acordo com as empresas, por entender que isso pode atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Leia mais:

CGU prepara rolo compressor para firmar acordos de leniência

Continua após a publicidade

Cade faz acordo de leniência com o grupo Setal, investigado na Lava Jato

Setal também negocia acordo de leniência com a CGU

Na segunda-feira, o jornal Folha de S. Paulo procurou as cinco empresas alvo dos processos da CGU, mas só obteve resposta da NM Engenharia. Em nota, a companhia disse que “lamenta ver seu nome relacionado a essa situação”.

Acionista da empresa Toyo Setal, o delator Augusto Mendonça Neto citou Construcap, Jaraguá e Technit como beneficiárias eventuais do cartel que atuava na Petrobras. Já a NM e Niplan fizeram parte de um consórcio com a Engevix, que firmou contrato com uma das empresas do doleiro Alberto Youssef usadas para repasse de propinas.

Continua após a publicidade

Empresas – No dia 3 de dezembro do ano passado, a CGU abriu processo contra oito empresas: Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Juinior, OAS, Queiroz Galvão e UTC Constran.

No dia 11 de março, outras dez: Alumini Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens Engenharia, Sanko Sider, Odebrecht, Odebrecht óleo e Gás, Odebrecht Ambiental e Setal Óleo e Gás.

No dia 18 de março, mais seis empresas: Carioca Engenharia, Egesa Engenharia, Eit Empresa Industrial Técnica, Skanska Brasil, MPE Montagens e Projetos Especiais, Tomé Engenharia.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.