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Cervejaria de Belém quer ganhar o mundo

Por Da Redação
17 jul 2012, 10h26

Por Gisele Tamamar

São Paulo – Os norte-americanos, asiáticos e europeus vão conhecer os sabores da cerveja artesanal da Amazônia no ano que vem. A Amazon Beer, cervejaria com sede em Belém, pretende exportar seus produtos já no primeiro semestre de 2013. A intenção é surpreender o mercado internacional com uma mistura de malte e frutas típicas da região.

“O mundo está globalizado e a cerveja é mundial. Acredito que temos um produto com potencial grande e único, com um forte apelo da Amazônia”, avaliou o diretor da cervejaria, Arlindo Guimarães. A Taperebá Witbier, um dos produtos que serão exportados, tem 4,7% de teor alcoólico e foi lançada este ano. A bebida é aromatizada com o fruto, também conhecido como cajá, e leva dois tipos de malte: trigo e cevada.

Criada em maio de 2000, a cervejaria cresce em média 20% ao ano. Para 2012, a meta é alcançar 30% e em 2013 faturar 70% a mais com a expansão para o mercado internacional. Para pavimentar esse caminho, no ano passado foram investidos R$ 9,1 milhões na inauguração de um parque fabril no Distrito Industrial de Belém. O local hoje pode produzir 70 mil litros por mês, mas a meta da Amazon Beer é dobrar a capacidade quando as exportações ganharem espaço. Caso seja necessário, com pequenos ajustes na planta, a produção pode chegar a 300 mil litros todos os meses.

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Quando decidiu abrir o negócio, Guimarães precisou estudar o mercado e, principalmente, acertar na escolha do mestre cervejeiro. Ele optou por Reynaldo Fogagnolli, que já trabalhou na Brahma e fez cursos na Alemanha. No início, a produção era de apenas 12 mil litros ao mês. Hoje, são produzidos 100 mil litros. Mas, antes de focar nas exportações, o planejamento do empresário, neste ano, é consolidar a Amazon Beer no mercado brasileiro – atualmente, as cervejas da Amazônia podem ser encontradas no Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e, claro, no Pará.

Atualmente, as variedades especiais da bebida representam entre 4% e 5% do mercado brasileiro de cervejas. Na avaliação da presidente da Associação Brasileira dos Profissionais em Cerveja e Malte (Cobracem), Cilene Saorin, a expectativa é atingir 10% em dez anos. Mas o cenário positivo vai depender, principalmente, de três aspectos: econômico, demográfico e também o cultural. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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