O ex-superintendente-geral do Cade, Carlos Ragazzo, abandonou de vez a dinâmica dos órgãos públicos. Afastado da autoridade antitruste desde maio do ano passado, Ragazzo acaba de se tornar sócio do escritório de advocacia Mattos Filho. Ficará sediado no Rio de Janeiro comandando, junto com outros três sócios, a área de direito concorrencial. Já passaram por seu crivo casos como o cartel do metrô, em São Paulo, e as fusões entre Sadia e Perdigão, que deu origem à BRF, e Cosan e Shell. Aos 37 anos, Ragazzo encerra um período de seis anos no Cade, depois de ter passado cinco anos como Coordenador Geral de Defesa da Concorrência na Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda.