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Captação da poupança é recorde em agosto e no acumulado do ano

Caderneta teve o maior saldo líquido para meses de agosto, de 4,646 bilhões de reais. No ano, cifra chega a 42,251 bilhões de reais

Por Da Redação
5 set 2013, 16h36

A caderneta de poupança registrou captação líquida recorde de 4,646 bilhões de reais em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) na tarde desta quinta-feira. Os depósitos no mês passado somaram 122,207 bilhões de reais e os saques foram de 117,561 bilhões de reais.

O número de agosto mostra recuo em relação aos 9,3 bilhões de reais captados em julho, mas teve alta de 32,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a captação líquida ficou em 3,497 bilhões de reais. O recorde anterior para meses de agosto foi em 2002 (3,962 bilhões de reais), de acordo com a série histórica iniciada em 1995.

No acumulado do ano até agosto, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em 42,251 bilhões de reais. O BC também informou que a cifra é recorde. De janeiro a agosto de 2012, a captação estava positiva em 27,234 bilhões de reais. A cifra acumulada é resultado de depósitos de 924,230 bilhões de reais e saques de 881,978 bilhões de reais. Com isso, o valor total depositado na caderneta de poupança chega a 557,480 bilhões de reais.

A exemplo de junho e julho, uma grande fatia da entrada líquida de poupança ocorreu no último dia útil do mês. Somente no dia 30 de agosto, os depósitos superaram os saques em 3,131 bilhões de reais. Em junho, o saldo chegou a representar um terço do total. Em julho, a participação foi um pouco menor, de 28,8%. Em agosto, representou 67% do resultado do mês, colaborando para a cifra recorde no período.

Rendimento – A poupança segue como o principal investimento das famílias brasileiras. Há uma semana, a rentabilidade da caderneta – cujo cálculo havia mudado em 2012 – aumentou devido à elevação da taxa básica de juros (a Selic).

A regra de rendimento da poupança foi alterada em maio do ano passado quando o governo editou a Medida Provisória 567, alterando a Lei 8.177, de 1991. Com a MP, a poupança passou a ter rendimento menor – de 70% da Selic – sempre que o juro básico estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano.

Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de elevar a Selic para 9% na última reunião, a regra de rendimento da poupança voltou à sua fórmula antiga. Agora, as aplicações voltam a render 6,17% ao ano (ou 0,5% ao mês) mais o porcentual da Taxa Referencial (TR), calculada pela autoridade monetária, que até 11 de agosto era de 0,0207%.

(Com Estadão Conteúdo)

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