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Caminhoneiros entram na Justiça contra política de preço da Petrobras

Associação dos motoristas protocolou pedido no TRF-1 para suspender cálculo dos reajustes da estatal

Por Larissa Quintino Atualizado em 14 mar 2022, 18h40 - Publicado em 14 mar 2022, 17h59

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) entrou com uma ação na Justiça Federal pedindo a suspensão da política de preços da Petrobras. Em nota assinada por Wallace Landim, o Chorão, a associação que representa os caminhoneiros informa que protocolou, no último sábado, um pedido no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Distrito Federal, solicitando a suspensão da Política de Paridade do Preço Internacional, em vigor desde outubro de 2016.

No comunicado, o líder da greve dos caminhoneiros de 2018 afirma que cada aumento dos combustíveis “estrangula” os brasileiros, porque reflete nos preços de alimentos, remédios, entre outros itens. “Não somos contra a Petrobras ter lucro. O que não aceitamos é que ela tenha um lucro de 1.400% em detrimento do sofrimento dos brasileiros, e principalmente daqueles que trabalham com transporte.”

A política de preços da Petrobras leva em consideração o valor do barril de petróleo no mercado internacional e da cotação do dólar. Na semana passada, a estatal aumentou os preços nas refinarias em 24,9% para o diesel e 18% para a gasolina. A decisão ocorreu após a disparada do barril de petróleo no mercado internacional. Depois da invasão da Rússia à Ucrânia e o embargo americano ao petróleo exportado pelo país de Putin, o barril beirou os 140 dólares. Apesar do recuo no início desta semana, o barril do tipo Brent opera acima dos 100 dólares, patamar que se encontra há duas semanas.

Em entrevista a VEJA, Chorão afirmou que a nova alta dos combustíveis precisa de uma mobilização de toda a sociedade por um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, e não apenas dos caminhoneiros. “A população tem que se conscientizar. O povo, seja de esquerda ou de direita, está sofrendo. A gente precisa se unir e cobrar a melhora do nosso país”, diz ele, uma das lideranças da categoria na greve dos caminhoneiros em 2018, durante o governo de Michel Temer. Landim rechaça as alternativas para o mercado que estão sendo discutidas no Senado. “Um dos textos que estão para ser votados fala em uma bolsa-combustível de 300 reais. O caminhão faz dois quilômetros a cada litro. Você acha que vai ajudar em alguma coisa?”, indaga.

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