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Caminhoneiros criticam PEC dos Combustíveis e retomam estado de greve

Medida é vista como eleitoreira por diversas entidades, que defendem o fim da política de Paridade de Preço de Importação (PPI) da Petrobras

Por Luisa Purchio 11 fev 2022, 18h43

Em vez de acalmar os ânimos dos consumidores, a PEC dos Combustíveis proposta pelo governo federal está suscitando críticas, principalmente das entidades que representam os caminhoneiros, classe fundamental para o apoio político ao presidente Jair Bolsonaro. A Proposta de Emenda à Constituição apresentada na semana passada visa reduzir os tributos sobre os combustíveis e o gás de cozinha, no entanto é vista como uma solução inviável para conter a alta de preços.

“A PEC do governo federal não vai reduzir os preços dos combustíveis”, disse Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG, entidade que representa os caminhões transportadores de combustíveis no estado, anunciando que a entidade está retomando o “estado de greve”. Em nota divulgada pela entidade, a medida é uma “preparatória a uma greve nacional dos transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo, por tempo indeterminado”. “Sempre apostando nas negociações, suspendemos a greve no final de fevereiro. Mas, como não houve avanços, voltamos a convocar e a mobilizar os transportadores para cruzarem os braços a qualquer momento”, disse Irani.

As críticas à PEC se estendem a diversos líderes da categoria, entre eles Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava). Mais conhecido como Chorão, ele foi um dos líderes da greve de 2018. A Associação Nacional dos Transportes (ANTB) e o Sindicato dos Transportadores Autônomos (Sindicam-SP) também são contrários à proposta.

Propostas

Para reduzir o preço dos combustíveis, o Sindtanque-MG defende que a política de Paridade de Preço de Importação (PPI) da Petrobras seja extinta, medida que também é defendida por Chorão. “É preciso voltarmos ao que era antes de 2016, pois o mercado brasileiro não tem capacidade de suportar a precificação baseada no dólar, uma moeda muita cara”, diz Irani. “O governo deveria decretar calamidade econômica no setor de combustíveis, devido aos altos custos do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. E, diante disso, transformar sua parte na Petrobras em um fundo para achatar a curva do aumento dos combustíveis”.

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