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CÂMBIO-Dólar fecha em queda com otimismo por dados dos EUA

Por Da Redação
16 fev 2012, 16h49

SÃO PAULO, 16 Fev (Reuters) – O dólar fechou em queda diante do real nesta quinta-feira, depois de ter ficado em alta pela manhã, numa trajetória que acompanhou a melhora no humor dos mercados internacionais após a divulgação de dados acima do esperado sobre a economia norte-americana.

A divisa dos Estados Unidos encerrou em baixa de 0,25 por cento, a 1,7189 real. Em relação a uma cesta de moedas , o dólar tinha queda de cerca de 0,40 por cento.

Pela manhã, a cotação foi pressionada para cima pela aversão dos investidores aos ativos de risco diante do atraso na aprovação de um pacote de ajuda financeira à Grécia.

À tarde, no entanto, indicadores econômicos nos EUA continuaram mostrando resiliência na maior economia do mundo, enquanto a Grécia voltava a sinalizar estar próxima de um acordo.

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O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, para perto de uma mínima em quatro anos, enquanto a atividade empresarial na região Meio-Atlântico do país ganhou força em fevereiro, com a aceleração de novas encomendas.

“Com os índices que saíram nos EUA, o mercado voltou a acreditar que a economia norte-americana está crescendo”, disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

Ele lembrou que outros indicadores dos EUA, divulgados ao longo desta semana, trouxeram dúvidas aos investidores sobre a recuperação da economia do país. Na quarta-feira, por exemplo, os números da produção industral do país mostraram que ela se manteve estável em janeiro, contra uma previsão de alta de 0,7 por cento, em pesquisa da Reuters.

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Galhardo previu que a cotação do dólar diante do real deve oscilar dentro de uma faixa estreita nos próximos dias. “Pelo que a gente vê, não deve fugir muito de 1,72 [real por dólar]”, afirmou.

O gerente de câmbio observou que, mesmo com os problemas da zona do euro, e com a ameaça que eles representam para a economia global, a cotação da moeda norte-americana “não teve força para subir” desse patamar.

Ele lembrou ainda que os investidores seguem trabalhando com a perspectiva de que, no caso de uma queda do dólar para abaixo do “piso informal” de 1,71, o Banco Central pode realizar novas intervenções no mercado e o Ministério da Fazenda pode adotar medidas tributárias para segurar a cotação.

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O BC voltou a atuar no mercado de câmbio em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista.(Por Hélio Barboza; Edição de Patrícia Duarte)

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