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CÂMBIO-Dólar fecha em alta de 0,77% por exterior e Mantega

Por Da Redação
10 abr 2012, 17h26

Por Danielle Fonseca

SÃO PAULO, 10 Abr (Reuters) – O dólar fechou em alta ante o real nesta terça-feira seguindo o cenário externo de maior aversão ao risco e com declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizando que podem ser adotadas mais medidas do governo em relação ao câmbio.

A moeda norte-americana subiu 0,77 por cento, cotada a 1,8330 real para venda, a maior cotação desde 9 de janeiro último. Durante a sessão, a divisa chegou a subir 1 por cento, oscilando entre 1,8168 real e 1,8360 real.

“O cenário externo justifica essa alta do dólar, de manhã estava mais tranquilo, mas depois piorou mais, com commodities e bolsas caindo”, disse o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Ovídio Soares.

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Entre os fatores que preocuparam os mercados estão o temor de uma desaceleração da China, apesar de o país ter registrado um grande superávit comercial, além do receio em relação à economia da Espanha, ainda enfrentando dificuldades.

Além do quadro internacional, continuam as expectativas de que o governo anuncie mais medidas para conter uma valorização excessiva do real. O ministro da Fazenda reforçou que o Executivo continuará fazendo uma política cambial nesse sentido.

“Outro fator muito importante para essa valorização foram as declarações do Mantega. Ele foi bem incisivo de que política para ajudar indústria está ligada ao câmbio”, disse, por sua vez, um economista que prefere não se identificar.

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Com a alta, o Banco Central novamente não interveio no mercado com leilões de compra de dólares -a última vez que a autoridade monetária fez um leilão à vista foi na terça-feira da semana passada.

O operador da Interbolsa ouvido pela Reuters concorda com o economista, mas diz acreditar que, caso sejam divulgadas notícias positivas a partir desta quarta-feira, o dólar pode voltar a cair frente ao real.

“Se sair uma notícia boa lá fora e amanhã estiver tranquilo, acho que (o dólar) volta a cair. Ainda há uma tendência de baixa, com Brasil sendo bem visto, a bolsa mais atrativa, entre outros motivos para que dólares continuem entrando”, afirmou.(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Frederico Rosas)

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