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Camargo Corrêa defende saída Votorantim da Cimpor

Por Da Redação
4 jul 2012, 12h19

Por Eduardo Rodrigues e Célia Froufe

Brasília – O advogado da Camargo Corrêa, Lauro Celidônio, defendeu durante julgamento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que a saída já acertada do grupo Votorantim dos ativos da cimenteira portuguesa Cimpor no Brasil permitirá a aprovação do negócio pelo órgão antitruste.

Ele alegou que a aquisição pela Camargo Corrêa de parte da cimenteira portuguesa Cimpor teve muito importância para o grupo brasileiro, por se tratar de um investimento de 3 bilhões de euros. “A aquisição coroa projeto de internacionalização da Camargo e negócio é de extrema importância para atuação do grupo no mercado de cimento e concreto”, disse Celidônio.

Segundo ele, a operação dá força para o grupo brasileiro poder competir em mais Estados do País, por meio da criação de um “vice-campeão nacional” no setor. “O negócio também nos proporciona uma atuação mundial”, completou.

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Celidônio argumentou que o acordo de permuta de ações assinado no último dia 25 com a Votorantim afastará por completo a companhia concorrente do capital da Cimpor no Brasil. Em troca, a Votorantim ficará com ativos da cimenteira portuguesa no exterior. “Faremos esforço para que a troca de ativos seja concluída no menor tempo possível. Durante esse período, existem no contrato garantias suficientes de que a Votorantim não terá influência nas atividades da empresa no Brasil ou nos seus ativos”, completou.

Já o advogado da Lafarge, Gabriel Dias, defendeu a aprovação da parte desse negócio que corresponde à companhia francesa, que proporcionou a entrada da Votorantim na Cimpor em troca de fábricas brasileiras nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. “Nossa operação é a parte simples e positiva na história”, argumentou.

Dias ressaltou que a participação da Lafarge na Cimpor em Portugal era minoritária e sem direitos especiais. “Tínhamos essa participação como moeda de troca para alguma oportunidade em mercados passíveis de desenvolvimento econômico, como o Brasil, saindo do velho para o novo mundo”, alegou. “Afastamos qualquer acusação de que operação possa ter sido feita sob um conluio”, concluiu.

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