Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Câmara aprova urgência na Nova Lei do Gás e acelera tramitação

Com alinhamento entre Maia e a equipe econômica, novo marco deve ser encaminhado para votação nos próximos dias; projeto tramita há um ano no Congresso

Por Larissa Quintino Atualizado em 29 jul 2020, 13h04 - Publicado em 29 jul 2020, 12h57

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 29, por 323 votos favoráveis a 113 contrários, o regime de urgência para o projeto de lei 6407/2013, que estabelece novo marco legal para o mercado de gás natural do país, a chamada Nova Lei do Gás, que facilita a operação de empresas privadas ao setor de gás, para aumento de concorrência e diminuição no preço do produto. Com a aprovação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a matéria poderá ser pautada daqui duas semanas. A votação é um indicativo importante de destravamento do texto, que estava parado há meses na casa.

A aceleração na tramitação na Nova Lei do Gás vem de uma articulação entre Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Enquanto as atenções estão voltadas para a reforma tributária, encaminhada na última semana pelo governo ao Congresso, Maia, outrora crítico do texto, se aproximou da equipe econômica e acelerou o andamento da matéria. Nesta quarta-feira, votaram contra o regime de urgência apenas PT, PCdoB, PDT, PSOL e Rede, indicando acordo para a tramitação da matéria. Após a votação da Câmara, o texto também precisa passar pelo Senado. 

O relatório aprovado pela Comissão de Minas e Energia em outubro do ano passado altera o regime de exploração de gasodutos no Brasil, que permite que empresas possam atuar neste mercado por autorização e não mais por concessão. Essas autorizações dependem apenas da apresentação de projeto pela empresa interessada e aval da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O modelo atual, de concessão, requer a realização de um leilão entre todas as empresas interessadas em investir no setor. O objetivo da mudança é destravar os investimentos no setor. Com o novo marco regulatório, as empresas privadas terão acesso ao segmento de escoamento e transporte do gás natural, o que deverá aumentar a concorrência e reduzir os preços do produto.

Continua após a publicidade

ASSINE VEJA

Os ‘cancelados’ nas redes sociais Leia nesta edição: os perigos do tribunal virtual. E mais: nova pesquisa sobre as eleições presidenciais de 2022 ()
Clique e Assine

Aguardam votação no Congresso outros projetos que têm por objetivo a abertura do mercado de infraestrutura no país, como o marco regulatório das ferrovias e do setor elétrico. O marco do saneamento básico foi aprovado recentemente, e segundo estimativas do governo, deve atrair 700 bilhões de reais de investimentos ao país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.