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Caixa: volume de ativos aumentou 12,8% em novembro

Por Da Redação
30 dez 2011, 14h40

Por Fernando Nakagawa

Brasília – A Caixa Econômica Federal comemora o aumento do volume de ativos sob gestão da casa em 2011. Números do banco mostram que em novembro a instituição mantinha R$ 327,4 bilhões em ativos de terceiros, aumento de 12,8% na comparação com o ano anterior. Pelo critério da Ambima – que não leva em conta algumas operações comercializadas pelo banco, o ano termina com ativos de R$ 126,5 bilhões, o que mantém a Caixa na 4ª posição do ranking dos maiores gestões de fundos de investimento no Brasil.

“Nosso resultado foi mais forte com grandes empresas e investidores institucionais. Desde 2008, temos observado maior interesse desses grandes clientes, especialmente entre as empresas que estão mais próximas da Caixa”, disse o diretor de gestão de ativos de terceiros da Caixa, Marcelo de Jesus.

Nos fundos exclusivos administrados pela Caixa – segmento dominado pelas grandes empresas, o patrimônio das carteiras aumentou 15% no ano e atingiu R$ 17,5 bilhões. No segmento de institucionais, o destaque foram as carteiras voltadas ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de Estados e municípios, que cresceram cerca de 20% no ano e já somam R$ 16 bilhões em ativos.

O executivo explica que, entre as grandes empresas, o relacionamento mais próximo começou em 2008, quando muitas companhias passaram a procurar crédito na Caixa porque o mercado bancário apresentava reduzida liquidez na época. Entre os institucionais, a Caixa já tem relação antiga com governos estaduais e municipais, porque oferece crédito especialmente para infraestrutura urbana. “Já temos relacionamento forte com esses agentes e é um mercado muito importante, que já somam mais de R$ 50 bilhões em ativos”, afirmou.

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VAREJO – Enquanto os grandes clientes investiram mais recursos nos fundos da Caixa, o mesmo não pode ser dito dos pequenos investidores. No segmento de varejo – que inclui as pessoas físicas e pequenas empresas, novembro terminou com aumento das carteiras de 10,5%, para R$ 68,2 bilhões. O crescimento é praticamente a taxa básica de juros, a Selic, que é a referência da maioria absoluta dos fundos desse segmento. Ou seja, o ano termina apenas com o rendimento dessas carteiras, sem novas aplicações.

Marcelo de Jesus observa que toda a indústria apresentou desempenho mais modesto no segmento de varejo em 2011. “São investidores com prazos mais longos e que já mantinham os recursos nessas carteiras”, diz, ao lembrar que o banco conseguiu reverter o movimento de saque de recursos observado em alguns meses.

Além disso, ele observa que, com a redução da taxa Selic, e com uma cultura mais arraigada da aplicação em fundo de investimento, é possível observar o início de um movimento incipiente de migração dos investidores pessoa física para carteiras mais arrojadas, como multimercado ou de capital garantido.

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