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Caged tem pior resultado desde 2009

Criação de postos de trabalho teve queda de 52% em relação a junho de 2011

Por Da Redação
23 jul 2012, 10h12

O Brasil teve saldo líquido de 120.440 empregos com carteira assinada em junho, conforme informou nesta segunda-feira o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), número 0,31% superior ao número de assalariados do mês anterior. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que foram assinados 1.732.327 contratos formais com trabalhadores no mês passado, enquanto 1.611.887 foram desligados. Trata-se do pior resultado para o mercado de trabalho desde 2009, conforme dados Caged. Há três anos, o saldo desse período foi de 393.936 vagas, com os ajustes feitos pelo ministério até o mês de maio daquele ano.

No acumulado do primeiro semestre, o volume de contratações formais foi de 1.047.914 postos, levando em conta os ajustes já feitos nos meses anteriores, que incluem as declarações entregues pelas empresas ao MTE fora do prazo. Com isso, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada teve uma alta de 2,76% sobre a quantidade registrada em dezembro de 2011, mas queda de 25,9% frente aos seis primeiros meses do ano passado, quando foram abertas 1,41 milhão de vagas. Este é o pior resultado para o período desde 2009, quando foram criados 397,9 mil empregos com carteira assinada.

No primeiro semestre do ano, todos os oito setores de atividade econômica apresentaram expansão, com destaque para Serviços, com 469.699 postos (+3,05%), Construção Civil (205.907 postos e alta de 7,13%) e setor Agrícola, com a criação de 135.440 empregos e maior taxa de crescimento o período (8,69%). Os mais tímidos foram Comércio (+0,66% e 56.122 postos) e Indústria de Transformação (134.094 vagas e +1,64%).

Houve expansão do emprego em todos os oito setores de atividade econômica. Contudo, o resultado veio abaixo da expectativa de analistas de 13 instituições do mercado financeiro, que projetavam entre 125 mil a 166 mil novos postos de trabalho no mês passado. Com base neste intervalo, a mediana das previsões ficou em 139.500.

Nos últimos doze meses, houve alta de 4,08% no nível de emprego, com o acréscimo de 1.527.299 postos de trabalho. Contudo, a desaceleração é patente, sobretudo quando os números se confrontam com aqueles de 2011. O saldo líquido de empregos gerados com carteira assinada em junho teve queda de 52,85% na comparação com o mesmo mês de do ano passado, levando em conta os dados ajustados com as entregas das informações pelas empresas fora do período estipulado pelo MTE. No mesmo período de 2011, 255.418 vagas foram criadas, com ajuste. Sem ajuste, o saldo estava em 215.393. Tendo essa última informação como base de comparação, a queda é de 44,08% no período.

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Trabalho formal cresce 53,6% no país entre 2003 e 2010

Regiões – Todas as regiões geográficas apresentaram alta em seu número de emprego formal no semestre, sendo que a Sudeste abriu 619.950 postos (+3,03%), Sul, 203.253 postos (+2,96%), Centro-Oeste, 152.403 postos (+5,40%), Norte, 44.565 postos (+2,63%) e Nordeste, 27.743 postos (+0,46%).

Entre os estados, o Pará e o Amapá registraram recorde de criação de postos de trabalho: 22.364 (+3,23%) e 1.938 postos (+2,81%), respectivamente. Só o Alagoas apresentou retração no nível de emprego, com 37.595 postos (-10,57%), devido a fatores sazonais relacionados às atividades do complexo sucroalcooleiro.

Leia mais:

País cria 252.067 empregos formais em maio

Economia brasileira avança 0,2% no trimestre

(Com Agência Estado)

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