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Caged: Brasil perde 39,2 mil vagas formais em setembro

O número é o resultado de mais demissões que contratações no mês. Esse é o 18º mês consecutivo de fechamento de vagas

Por Da redação
26 out 2016, 17h03

O Brasil perdeu 39.282 postos de trabalho em setembro deste ano, informou nesta quarta-feira o Ministério do Trabalho. O resultado do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) é fruto de 1.142.797 admissões e de 1.182.079 desligamentos, na série sem ajuste. Esse é o 18º mês consecutivo de fechamento de vagas com carteira assinada na série sem ajuste.

Os dados do mercado formal em setembro demonstram uma perda de, bem menor que o registrado em setembro do ano passado, quando foram perdidos 95.602 empregos formais. No acumulado do ano, a queda registrada no emprego atingiu o total de 683.597 postos de trabalho, uma queda de 1,72%, e, nos últimos doze meses, verificou-se redução de 1.599.733 empregos, representando um encolhimento de 3,94%.

Do total de setores, apenas dois apresentaram saldos positivos, o da Indústria de Transformação, que criou 9.363 postos, e o Comércio com geração, de 3.940 postos. O desempenho do setor da Indústria de Transformação deveu-se principalmente à expansão na Indústria de Produtos Alimentícios, na Indústria Química – impulsionada pela fabricação do álcool, na Indústria de Calçados e Indústria Têxtil.

No Comércio, a geração de empregos foi impulsionada pelo ramo Varejista, que sozinho gerou 5.293 novos postos. Também merece destaque o saldo positivo nos Serviços Médicos e Odontológicos, com 4.291 novos empregos e no Ensino, que garantiu a geração de 3.189 novos postos. Os resultados negativos foram verificados na Construção Civil e em Serviços.

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Regiões

 

No Nordeste, houve um saldo expressivo de 29.520 novos postos, ou 0,46%, em função das atividades ligadas à cadeia de produção e beneficiamento da cana de açúcar e às atividades de Cultivo de Uva. No Sul, foram 1.135 novos empregos, resultado impulsionado pela indústria têxtil em Santa Catarina e do Paraná. As regiões foram as duas únicas a apresentar alta no período. Em contrapartida, verificou-se queda no estoque de emprego no Sudeste, que fechou 63.521 postos, no Centro-Oeste e no Norte.

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Entre os Estados, Pernambuco foi onde mais se gerou emprego, um total de 15.721 novas vagas, com destaque na Indústria de Produtos Alimentícios. Também em Alagoas, houve criação de 13.395 novos empregos, impulsionado também pelo desempenho positivo da Indústria de Produtos Alimentícios.

As quedas foram mais expressivas no Rio de Janeiro, que fechou 23.521 postos, prejudicado pelos serviços de Comércio e Administração de Imóveis e São Paulo, com 21.853 vagas cortadas, em razão do desempenho negativo da Construção Civil, que demitiu 9.291 trabalhadores.

(Da redação)

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