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Cade aprova fusão Citrosuco/Citrovita, mas impõe acordo

Por Da Redação
14 dez 2011, 17h45

Por Célia Froufe e Eduardo Rodrigues

Brasília – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje, por unanimidade, a criação da maior empresa do mundo de suco de laranja, a partir da fusão da Citrosuco/Fischer e da Citrovita, do grupo Votorantim. Determinou, no entanto, que as companhias assinassem um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) visando preservar a capacidade de barganha dos produtores independentes, que se sentem prejudicados pela operação.

Nesse documento, as companhias deverão abrir informações aos produtores. Além disso, o Cade determinou o congelamento da expansão de pomares próprios das empresas a fim de reduzir seu poder de barganha sobre os citricultores. Por fim, as empresas terão de assinar contratos de longo prazo com produtores, que terão mais segurança em sua atividade.

O relator do processo, Carlos Ragazzo, explicou que sua intenção foi a de preservar ao máximo os citricultores da fusão que cria a gigante. Ele admitiu, porém, que o acordo não sana todos os desequilíbrios existentes no mercado entre a indústria e os vendedores de laranja.

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Ragazzo salientou que, após a fusão anunciada em maio do ano passado, a maior concorrente do negócio, a Cutrale, perderia a liderança. Se aprovado, o negócio criará uma empresa com 45% do mercado produtor de suco de laranja no Brasil e superará a Cutrale, que detém 35%. Ele também salientou que no período de 2003 a 2009 houve retração de 8% do consumo de laranja. No mundo, a queda foi de 6% no mesmo período. Há expectativa de crescimento de mercado no Brasil, já que o consumo per capita é inferior ao de países como Estados Unidos e Canadá.

Poder de barganha

A avaliação feita do poder de barganha gerado pelas empresas não permite dizer, de acordo com o relator, que a perspectiva é positiva para os próximos anos e, no caso da concorrência, não prevê o aumento de rivalidade no mercado. “A avaliação sobre a imposição de preços aos produtores é complexa, já que a argumentação é a de que os menores custos de produção passem para o preço final para o consumidor e se torne mais competitivo no mercado”, considerou. “Mas a relação não é direta e pode ocasionar distorções de preços.”

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