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Brasileiro paga mais de R$ 1 tri de imposto enquanto tributária não sai

'Impostômetro' registrou a marca de R$ 1 trilhão pagos na madrugada desta terça, dezesseis dias antes do atingido em 2021

Por Larissa Quintino Atualizado em 3 Maio 2022, 14h52 - Publicado em 3 Maio 2022, 09h34

Enquanto a reforma tributária — uma das prioridades do ministro Paulo Guedes quando assumiu a economia — está estacionada no Congresso Nacional, o acúmulo dos impostos fez com que o brasileiro desembolsasse mais de 1 trilhão de reais em 2022. A marca, registrada pelo ‘impostômetro’ da Associação Comercial de São Paulo, foi atingida dezesseis dias antes que em 2021. No ano passado, o pesado número chegou em 19 de maio.

O montante representa o total pago pelos brasileiros para a União, estados e municípios em impostos, taxas e multas. Neste ano, a aceleração da marca tem como base a inflação alta, que supera os dois dígitos no acumulado dos últimos doze meses. Com isso, quanto maior o preço do produto, maior a arrecadação de imposto que está embutido nele. O economista da ACSP, Marcel Solimeo, destaca que alguns itens sofrem tributação excessiva, como é o caso dos combustíveis e da energia elétrica — dois dos vilões da inflação nos últimos 12 meses. O impostômetro foi criado pela Associação Comercial de São Paulo em 2005 e busca estimar em tempo real o valor dos impostos já pagos pelos brasileiros.

Resolver o emaranhado de impostos que pesa sobre o dia a dia do brasileiro — sejam eles pessoas físicas ou empresas — era um dos pilares da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Porém, a meses de encerrar o mandato, a proposta não saiu do papel. Tramita no Senado a PEC 110, que prevê unificar impostos federais, estaduais e municipais para simplificar a legislação tributária. Apesar da expectativa de Guedes que seria possível dar vazão ao projeto ainda este ano, a proposta segue parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde fevereiro, esperando a votação do relatório, que já foi adiada pelo menos duas vezes. Por se tratar de uma PEC, após passar pela comissão, ela segue para votação em dois turnos no plenário do Senado e, em seguida, faz caminho semelhante na Câmara, com comissões e votações em dois turnos. O caminho da proposta é longo e o tempo cada vez mais curto, se tratando de um período eleitoral.

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