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Brasil vive era da produtividade, diz Meirelles

Por Da Redação
19 jun 2012, 12h10

Por AE

São Paulo – O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles voltou a afirmar hoje que o Brasil vive o bônus da estabilidade e que, a partir de agora, para a economia atingir taxas maiores de crescimento, é preciso buscar o ganho de produtividade. Ele refez a afirmação durante apresentação no seminário “Guardiães da Estabilidade”, que marca os 15 anos da Revista IstoÉ Dinheiro e que conta com as presenças dos também ex-presidentes do BC Armínio Fraga, Gustavo Franco e Pérsio Arida. Também está prevista no evento a participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

De acordo com Meirelles, no que diz respeito ao ganho de produtividade, já há coisas interessantes acontecendo na economia brasileira, como o ganho de produtividade da agricultura, que tem propiciado bons resultados das exportações de commodities. “O Brasil vive a era da produtividade”, disse o ex-presidente.

Quanto à crise externa, Meirelles disse que ela está propiciando um momento de transição importante para a economia mundial e brasileira. A crise, de acordo com ele, começou com a facilidade de crédito e frouxidão fiscal dos Estados Unidos antes de 2008. Mas agora “estamos chegando a uma fase de relativa tranquilidade”.

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Para Meirelles, os Estados Unidos e as famílias norte-americanas já passaram pelo processo de desalavancagem de crédito e poupança e agora o país está na terceira fase, que é a da desalavancagem fiscal.

Quanto à Europa, o ex-presidente avaliou que a crise pela qual passa o continente é resultado de uma má arquitetura do euro, um bloco formado por países com estruturas diferentes e com uma única moeda. Com uma única moeda, disse Meirelles, os problemas dos países passaram a ser os mesmos, o que gerou dificuldades de ordem fiscal.

O ex-presidente da autoridade monetária disse acreditar que a Europa está caminhando para uma integração, mas que esta integração se dará pelo ajuste fiscal e laborial. Ele disse ainda que a China fez política de estímulos não recomendável e que agora está em processo de uma nova era.

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