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Brasil tem US$ 2,2 bi de déficit em conta corrente

A balança comercial registrou superávit de 3,07 bilhões de dólares, mas a conta de serviços e a de rendas apresentaram resultados negativos em 3,08 bilhões de dólares e 2,41 bilhões de dólares

Por Da Redação
25 out 2011, 10h09

No acumulado de janeiro a setembro de 2011, o ingresso de investimentos produtivos é de 50,45 bilhões de dólares, o equivalente a 2,79% do PIB

O Brasil teve, no mês de setembro, déficit em conta corrente de 2,20 bilhões de dólares, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central (BC). O valor ficou dentro das estimativas do AE Projeções, que iam de déficit de 1,90 bilhão de dólares a 3,80 bilhões de dólares, com mediana negativa de 2,95 bilhões de dólares. No resultado de setembro, a balança comercial registrou superávit de 3,07 bilhões de dólares, enquanto a conta de serviços apresentou um déficit de 3,08 bilhões de dólares e a de rendas, déficit de 2,41 bilhões de dólares. As transferências unilaterais somaram um saldo líquido de 225 milhões de dólares. Com o resultado de setembro, o déficit em conta corrente no ano soma 35,98 bilhões de dólares, o equivalente a 1,99% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Já no período de janeiro a setembro, a balança comercial teve superávit comercial de 23,03 bilhões de dólares; a conta de serviços registrou déficit de 27,83 bilhões de dólares e a de renda, déficit de 33,37 bilhões de dólares. As transferências unilaterais tiveram saldo positivo de 2,19 bilhões de dólares. Em 12 meses, o déficit em conta corrente soma 47,98 bilhões de dólares, o equivalente a 2,05% do PIB.

Investimento estrangeiro – Em relação ao Investimento Estrangeiro Direto (IED), o Brasil alcançou 6,32 bilhões de dólares também no mês de setembro, segundo o BC. O valor ficou acima do teto das expectativas de analistas, que variavam de 4,50 bilhões de dólares a 6,0 bilhões de dólares, com mediana de 5,0 bilhões de dólares. O montante de IED registrado no mês passado foi também superior ao observado em setembro de 2010, quando somou 5,40 bilhões de dólares.

Já no acumulado de janeiro a setembro de 2011, o ingresso de investimentos produtivos é de 50,45 bilhões de dólares, o equivalente a 2,79% do PIB e superior ao registrado nos nove primeiros meses de 2010, quando somou 22,55 bilhões de dólares, o equivalente a 1,45% do PIB.

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Nos 12 meses encerrados em setembro, o IED acumula entrada de 76,33 bilhões de dólares, o correspondente a 3,26% do PIB. Em relação ao tamanho da economia, o investimento produtivo cobre com folga o déficit em transações correntes, que soma o equivalente a 2,05% do PIB no mesmo período.

Remessas – A remessa de lucros e dividendos feitas por multinacionais instaladas no Brasil somou 1,96 bilhão de dólares em setembro. O valor é superior ao registrado em igual mês do ano passado, quando essas transferências alcançaram 1,62 bilhão de dólares. No acumulado de janeiro a setembro de 2011, filiais de multinacionais já enviaram 27,66 bilhões de dólares, bem acima dos 20,90 bilhões de dólares enviados em igual período de 2010.

O BC também informou que o pagamento de juros da dívida externa alcançou 517 milhões de dólares em setembro, ante 409 milhões de dólares em setembro de 2010. De janeiro a setembro de 2011, a despesa alcança 6,151 bilhões de dólares, menor que o gasto de 7,596 bilhões de dólares nos nove primeiros meses do ano passado.

(Com Agência Estado)

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