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Brasil não precisa mudar meta de inflação, diz Ilan

Meta de inflação do país é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual em 2017. Atualmente, em 12 meses, o IPCA acumula alta de cerca de 9%

Por Da redação
Atualizado em 20 set 2016, 15h23 - Publicado em 20 set 2016, 15h23

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira que o Brasil não precisa mudar sua meta de inflação. O BC avalia que o alcance do centro do alvo, de 4,5%, em 2017 é possível e que a desinflação continuará nos próximos anos.

“Estamos seguros de que a inflação no Brasil convergirá para a meta em todos os horizontes relevantes, em particular para 4,5% em 2017”, disse ele.

Ao participar de evento do BC argentino, em Buenos Aires, ele reiterou que a meta de inflação atual brasileira é ambiciosa, mas pode ser cumprida, chamando a atenção para a recente redução nas expectativas para a alta de preços na economia.

A meta de inflação do Brasil é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual em 2017. Atualmente, em 12 meses, o IPCA acumula alta de cerca de 9%.

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O BC já havia sinalizado que pode começar a reduzir a Selic, que está em 14,25% há mais de um ano, em breve. No mercado de juros futuros, as apostas majoritárias são que isso ocorrerá em outubro, próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Em seu discurso, feito em espanhol, Ilan também chamou a atenção para a conjuntura atual de liquidez abundante e de lenta recuperação do crescimento das principais economias, cenário que se desenha como um período benigno para os países emergentes e que deve ser aproveitado, já que é provável que não dure muito tempo.

“Com o tempo, as economias vão recuperar sua trajetória de crescimento. Este movimento inevitavelmente provocará um processo de normalização das condições monetárias em economias avançadas, particularmente nos Estados Unidos”, afirmou.

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“As economias emergentes devem aproveitar esta janela de oportunidade para reformar e ajustar suas economias”, acrescentou.

Especificamente sobre Brasil, Ilan disse ver como “imperativas” as medidas fiscais na direção da redução e racionalização dos gastos, buscando colocar a dinâmica da dívida em ordem.

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(Com Reuters)

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