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Brasil lidera saída de capital de fundos de ações

Por Da Redação
18 Maio 2012, 11h57

Por Danielle Chaves

São Paulo – O Brasil registrou o maior fluxo negativo de capital na semana até 16 de maio entre os fundos dedicados a ações de mercados emergentes, com saída de US$ 510 milhões. É o que mostra relatório do Morgan Stanley, informando que os fundos dedicados a ações de mercados emergentes perdera nas últimas sete semanas US$ 5,1 bilhões.

O volume sob administração desses fundos está atualmente em US$ 631 bilhões, que é 16% menor que o recorde de US$ 749 bilhões atingido em 27 de abril do ano passado. Depois do Brasil, as maiores perdas ocorreram na China (-US$ 460 milhões), Coreia do Sul (-US$ 260 milhões), Índia (-US$ 240 milhões) e Rússia (-US$ 230 milhões).

Desde o início do ano, porém, os fundos dedicados a ações do Brasil registraram entrada de US$ 2,08 bilhões, atrás apenas da China, que teve fluxo positivo de US$ 4,81 bilhões. Rússia atraiu US$ 2,10 bilhões e Coreia do Sul recebeu US$ 1,80 bilhão. Esses países representaram 55% do fluxo total atraído por fundos dedicados a ações emergentes.

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Os mercados desenvolvidos tiveram saída de US$ 2,3 bilhões na semana até 16 de maio, com destaque para EUA (+US$ 3,0 bilhões), Japão (+US$ 750 milhões) e Alemanha (+US$ 660 milhões). No ano até agora, houve saída de US$ 30 bilhões dos fundos dedicados a ações de mercados desenvolvidos.

Outro relatório, feito pelo Barclays Capital com base em dados da EPFR Global, informou que os fundos dedicados a bônus de mercados emergentes atraíram US$ 633,78 milhões na semana encerrada em 16 de maio, mas os fundos dedicados a ações emergentes registraram saída de US$ 2,23 bilhões – o maior fluxo negativo de capital em seis meses.

O Barclays afirmou que os fundos dedicados a ações perderam um grande volume de capital na semana à medida que os participantes dos mercados passaram a prever uma maior probabilidade de a Grécia sair da zona do euro. “Nós vemos essa saída como a primeira de uma possível série de fluxos negativos significativos dos fundos dedicados a ações emergentes se as incertezas continuarem elevadas”, afirma o Barclays em nota.

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