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Brasil é peça-chave em compra da DirecTV pela americana AT&T

Crescimento de serviços de TV paga, com a Sky, e ampliação da banda móvel foram fatores determinantes para a oferta de mais de 48 bilhões de dólares da maior operadora dos EUA

Por Da Redação
19 Maio 2014, 16h41

O principal interesse da AT&T, maior operadora de telefonia móvel dos Estados Unidos, na compra da DirecTV é chegar à América Latina, região com grande potencial de crescimento em TV paga e banda larga móvel. E a peça-chave do negócio é o Brasil. Para entrar com força no mercado brasileiro, a expectativa é que a gigante americana faça uma oferta pela TIM – o que possibilitaria um casamento perfeito entre TV e telefonia.

A DirecTV possui cerca de 93% da Sky Brasil. Em 2013, a DirecTV estava buscando comprar a GVT, da francesa Vivendi, que fornece banda larga, telefonia e TV paga em 149 cidades brasileiras. As conversas não avançaram porque a GVT considerou as ofertas recebidas muito baixas. A Sky tem cerca de 30% do mercado de TV por assinatura.

Analistas acreditam que o próximo passo da AT&T pode ser a compra da operadora móvel TIM Participações, em meio a expectativas de venda neste ano pela controladora Telecom Italia. Isso pode dar à operadora americana uma oportunidade para acelerar o desenvolvimento da DirecTV no segmento de banda larga móvel de alta velocidade no Brasil, ganhando acesso aos 73 milhões de clientes da TIM no país. A penetração de banda larga no Brasil é de apenas 33%, de acordo com a BTIG Research.

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Região – A DirecTV tem 18 milhões de assinantes nas Américas Central e do Sul, e é a maior fornecedora de TV paga via satélite na região. A AT&T, que fez uma oferta de 48,5 bilhões de dólares, afirma em comunicado que a DirecTV está em vantagem na comparação com serviços de cabo e telecomunicações na América Latina, principalmente pelo potencial de crescimento da classe média.

Para concretizar a aquisição, a AT&T afirma que venderá a fatia de 5 bilhões de dólares na América Móvil, de Carlos Slim, dona da Claro no Brasil. Com isso, espera evitar conflitos regulatórios.

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As operações da DirecTV na América Latina têm sido consideradas as joias da coroa nos últimos anos, respondendo por 95% do crescimento da base de assinantes, mas por apenas 20% das receitas. A DirecTV espera que a receita fique entre 8 bilhões a 9 bilhões de dólares até 2016, abaixo da previsão anterior de 10 bilhões de dólares.

A companhia resultante da associação entre AT&T e DirecTV também pode tirar vantagem de oportunidades de aquisição que a DirecTV não poderia fazer sozinha.

(Com agência Reuters)

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