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Brasil deve fazer repasse adicional aos cofres do FMI

A diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, se encontrou com autoridades brasileiras e, apesar da preocupação com a crise, elogiou a política econômica do governo

Por Gabriel Castro, de Brasília
1 dez 2011, 15h25

Em visita ao Brasil nesta quinta-feira, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ouviu do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a promessa de que o país fará um repasse adicional de recursos ao fundo, em um momento em que cada vez mais países contribuem para o socorro da economia global. Além de Mantega, a diretora se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

De acordo com Lagarde, os países do G-20 já se comprometeram a contribuir com o que fosse necessário para garantir a estabilidade da economia global. “O valor praticamente não tem limite porque depende das circunstâncias”, disse, quando perguntada a respeito do montante que esse aporte adicional pode representar. Na avaliação dela, um número maior de países precisará de auxílio do fundo nos próximos meses. E não só países da Europa, onde três governos já recorreram à instituição.

Mantega também evitou falar sobre valores. De acordo com o ministro, o tamanho da ajuda extra do Brasil ao FMI ainda vai depender de conversas com os representantes dos Brics. Ele também impôs uma condição: o Brasil só enviará mais recursos se os países da Europa fizerem o mesmo: “Nós concordamos em colocar recursos desde que os europeus tomem suas iniciativas. Não vamos colocar nossos recursos financeiros se eles não colocarem os deles”, afirmou.

Ainda de acordo com Mantega, o Brasil espera a solução mais rápida possível para a crise. “A nossa preocupação é que a crise chegue nos países emergentes. Ela já chegou, na verdade, em vários desses países, ainda que não necessariamente no Brasil”, afirmou.

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Em entrevista coletiva, Lagarde disse que nenhum país está imune à crise financeira cujo epicentro é a Europa. Mas, de acordo com ela, o Brasil tem condições mais sólidas do que grande parte das outras nações. “Eu não acho que nenhum país está imune, mas acho que alguns países estarão mais protegidos pelos seus fundamentos econômicos e macroeconômicos. E esse é o caso do Brasil”, disse. Lagarde ressaltou o que chamou de “três pilares” da política monetária brasileira: o controle da inflação, a taxa de câmbio flexível e a responsabilidade fiscal.

A diretora do fundo disse ainda que as medidas de prevenção aos efeitos da crise no Brasil, anunciadas horas antes pelo ministro Guido Mantega, têm o aval do fundo: “As medidas que foram anunciadas mais cedo vão na direção certa, de apoiar e ancorar investimentos neste país. O FMI está otimista sobre essas políticas”, declarou.

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